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O Ibovespa, principal índice da B3, opera em alta, atingindo 129 mil pontos, enquanto o dólar permanece próximo à estabilidade, cotado a R$ 5,70 até o meio do dia. O avanço do índice ocorre em um dia de baixa liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos e ainda reage à queda de popularidade do governo Lula, que atingiu o menor índice de aprovação em seus três mandatos. Na sexta-feira, a bolsa encerrou com alta de 2,70%, no maior nível desde o dia 11 de dezembro. O mercado digere a revisão das projeções econômicas divulgadas pelo Boletim Focus, que elevou a estimativa da inflação para 2025 de 5,58% para 5,60%. O dado aumenta a cautela dos investidores após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que considerou uma inflação entre 4% e 5% dentro da normalidade. Os analistas também repercutem os dados do IBC-Br, que mostraram crescimento da atividade econômica de 3,8% em 2024, mas com desaceleração do ritmo em dezembro. |
A repórter Camila Barros entrevistou Pedro Ros, presidente da consultoria financeira Referência Capital, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. O programa discutiu a afirmação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que uma inflação entre 4% e 5% está "relativamente dentro da normalidade" do Plano Real. Para Ros, embora o histórico apresentado por Haddad seja correto, isso não significa que essa faixa de inflação seja aceitável no cenário atual. Ele explica que o juro real — a taxa de juros descontada a inflação — já está elevado, o que limita a capacidade do Banco Central de aumentar ainda mais os juros para conter os preços. Atualmente, os juros reais no Brasil estão em 9,18%, o segundo maior do mundo, atrás apenas da Argentina. "Essa diferença é um abismo que mostra que os juros não têm sido eficazes no controle da inflação", afirma Ros. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelos canais de VEJA no YouTube e no Spotify. |
Uma das causas mais diretas da queda na popularidade do presidente Lula, a inflação dos alimentos vem sendo impulsionada por uma série de fatores. O aumento dos preços não é exclusividade da gestão petista: nos últimos cinco anos, o preço da alimentação no domicílio subiu 55%, bem acima da inflação geral do período, que ficou em 33%, segundo o IPCA, do IBGE. Segundo o economista André Braz, coordenador de Índices de Preços do FGV IBRE, esse descompasso explica o aperto financeiro das famílias brasileiras na hora de ir aos supermercados. "Se os salários são corrigidos pela inflação média, eles subiram 33%, enquanto a alimentação aumentou 55%." A reportagem de Camila Pati elenca os motivos das altas, além de mostrar qual é a responsabilidade do governo Lula na alta dos preços dos alimentos. |
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