Bom dia!
Com feriado nos Estados Unidos, que mantém as bolsas fechadas em Nova York, os mercados financeiros globais começam a semana em ritmo lento. Trata-se de uma oportunidade para investidores darem uma trégua nos negócios relacionados à guerra comercial de Trump e voltarem a analisar os indicadores domésticos.
Por aqui, o BC primeiro divulga o Boletim Focus, atualizando as projeções do mercado financeiro para a inflação brasileira, e, em seguida, publica o IBC-BR, o indicador do nível de atividade da economia. De acordo com projeções de economistas, esta deve ser a primeira desaceleração do IBC-BR após quatro meses, um sinal de que o aumento severo da taxa de juros começa a esfriar não só a inflação, mas também a atividade econômica.
Em um evento do FMI, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que a queda recente do dólar, após o disparo registrado no fechamento do ano, poderá acomodar a inflação. Ele ainda afirmou que o atual nível de preços, entre 4% e 5% ao ano, está relativamente dentro da normalidade para o Plano Real.
A avaliação, ainda que correta, embute dois problemas. O primeiro é que a meta de inflação foi reduzida para 3% ao ano, fazendo com que o histórico seja pouco relevante para a condução da economia daqui para frente. Isso, claro, lembrando que muitos economistas consideraram a redução do alvo arriscada, justamente pelo risco de paralisar a economia.
O segundo obstáculo é que, normal ou não, a inflação tem afetado a popularidade do governo.
Sem a referência americana, o clima é positivo nos mercados financeiros globais. As bolsas asiáticas avançaram e os principais índices europeus também operam no azul. Já o petróleo cai. Bons negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário