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O Ibovespa tenta se recuperar da queda registrada ontem, quando fechou o pregão com recuo de mais de 1%. Nesta terça-feira, o principal índice da B3 operava em alta, marcando 126,5 mil pontos por volta do meio-dia. O dólar começou o dia em alta, próximo de R$ 5,80, mas cedeu levemente e era negociado a R$ 5,77 às 12h15. Internamente, o mercado está atento ao cenário inflacionário, com o IPCA-15 registrando alta de 1,23% em fevereiro, a maior variação para o mês desde 2016. O presidente Lula, buscando reverter a queda de popularidade, vem anunciando medidas econômicas, mas há receio de que essas ações aumentem a pressão inflacionária e exijam juros elevados por mais tempo. No mercado externo, os investidores acompanham o fim da trégua do "tarifaço" de Trump, que impacta as relações comerciais com México e Canadá, ampliando preocupações sobre a inflação global. Além disso, o cenário fiscal segue pressionando o mercado, já que o Orçamento de 2025 ainda não foi aprovado. A queda no preço do petróleo e a desvalorização de mais de 2% no minério de ferro fazem pressão no índice. |
O editor Márcio Juliboni conversou com Luciano Costa, economista-chefe da corretora Monte Bravo, no programa VEJA Mercado desta terça-feira 25. Segundo Costa, a aceleração do IPCA-15 de fevereiro, considerado a prévia da inflação oficial, já era esperada. O índice apresentou alta de 1,23% neste mês, ante 0,11% em janeiro, puxado pelo salto de 16% do custo da energia elétrica. "O grande destaque foi o desconto do preço das passagens aéreas, com 20% de queda neste mês", diz o economista. Outros itens com contribuição positiva foram os alimentos, cuja alta desacelerou em relação a janeiro, e educação, que subiu menos que o previsto. O resultado, contudo, não deve alterar o roteiro da próxima reunião do Comitê de Política Monetária, programada para 18 e 19 de março, quando a taxa Selic deve subir 1 ponto percentual, para 14,25%. "Não há razão para o Copom acelerar o movimento", afirma Costa. "Uma alta de 1 ponto já é um movimento bastante apertado para a política monetária."O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo, no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+ |
Questionado sobre o sobe e desce do dólar, que variou entre praticamente 6,30 reais e 5,70 reais entre dezembro e fevereiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que "o mercado hoje está muito mais tenso do que em outros tempos" e que "as pessoas estão mais com o dedo no gatilho". O chefe da Fazenda considera que a economia brasileira passou por múltiplos momentos delicados nas últimas décadas, mas o mercado se encontra particularmente sensível neste momento por causa, em parte, das tensões geopolíticas vividas em todo o mundo. Durante a fala do ministro, ocorrida no evento CEO Conference Brazil 2025, do banco BTG Pactual, nesta terça-feira, 25, Haddad destacou a incerteza vinda dos Estados Unidos. "É muito ruim não saber o que o Fed (o banco central americano) vai fazer. Quantas vezes o Fed mudou de ideia desde 2023?" |
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