Bom dia!
As vendas do varejo na China cresceram 3% em novembro, desempenho que ficou abaixo das projeções até do mais pessimista dos analistas. Trata-se do menor avanço em três meses, e mostra as dificuldades do gigante asiático em recuperar o consumo doméstico.
Na semana passada, a China anunciou novas medidas de estímulo à economia, em meio a uma desaceleração da inflação, que flerta perigosamente com a deflação.
A desaceleração do consumo no país é um alerta ao planeta todo, que depende da demanda asiática para vender os próprios produtos. Nisso, as ações europeias abriram em queda nesta segunda, seguindo as perdas registradas na Ásia.
Mais cedo, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, abriu a porta para novos cortes de juros na zona do euro em 2025, sinalizando que a economia do bloco deve precisar de estímulos.
De volta à China, a indústria lá avançou 5,4%, acima das projeções. O que indica que o mundo poderá ter ainda mais produtos chineses em seus mercados, pressionando a indústria local. Por outro lado, haverá demanda pelas matérias-primas globais, algo que beneficia o Brasil, por exemplo. O minério de ferro avançou nesta segunda.
Nos EUA, os futuros das bolsas americanas ignoram a tendência negativa vista em outras praças e avançam. O Brasil tenta seguir a direção americana, e o EWZ, o fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, abre o dia em alta.
Por aqui, o Focus mostra a recalibragem de expectativas após o aumento de 1 ponto percentual na Selic, na semana passada, enquanto investidores continuam a acompanhar as movimentações em Brasília pela aprovação do pacote de gastos, nesta que é a "última semana do ano", antes do recesso de Natal. Bons negócios.
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