ABERTURA DE MERCADO: Faria Lima se agarra à votação de corte de gastos para estancar sangria

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Saiba antes. Saiba mais ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newsletters de VEJA clicando neste link. ­ Por Tássia Kastner ABERTURA DE MERCADO Faria Lima se agarra à votação de corte de gastos para estancar sangria ­ Bom dia!   A Faria Lima mantém nesta quinta-feira o foco em Brasília com a esperança de que venha de lá um sinal capaz de aplacar o derretimento do mercado financeiro doméstico. O dólar disparou quase 2,78%, para R$ 6,26 na quarta-feira, enquanto o Ibovespa colapsou 3,15%.   Foi uma cortesia da mudança de rota do Fed (o banco central dos EUA), que agora antevê apenas dois cortes de juros em 2025, isso após reafirmar que o foco voltou a estar na inflação, que segue resiliente. E se o juro dos EUA fica mais alto do que se previa, investidores têm mais incentivos para manter dinheiro no mercado americano, em vez de movê-lo para países mais arriscados.   E o Brasil virou o símbolo de risco, ainda que de maneira um tanto exagerada, graças à dificuldade de implementar cortes de gastos. A Câmara votaria na quarta parte das propostas do governo, mas adiou a sessão para esta quinta. O lado meio cheio do copo é que as propostas devem ser aprovadas antes do recesso e esse deve ser ao menos um fator de alívio na Faria Lima.   Isso num dia em que, lá fora, o mar não está para ações. Acontece que a decisão do Fed foi divulgada quando as bolsas europeias já estavam fechadas, então o tombo visto pelo Ibovespa chega com delay na Europa. Ainda assim, gera o efeito psicológico de que o viés para o dia é negativo para ações.   De qualquer forma, o EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, se esforça para acompanhar os mercados americanos. Ele avança 0,45% nesta manhã, em magnitude semelhante aos futuros dos principais índices dos EUA. Bons negócios.   ­ Futuros S&P 500: 0,50% Futuros Nasdaq: 0,48% Futuros Dow Jones: 0,41% *às 7h31   ­ ­ 4h: Índice de confiança do consumidor 8h: BC divulga Relatório Trimestral de Inflação 9h: Reino Unido anuncia decisão de política monetária  9h15: BC faz leilão de até US$ 3 bilhões à vista  10h: Câmara vota pacote fiscal 10h30: PIB do 3º trimestre e PCE trimestral - última leitura 10h30: Pedidos semanais de auxílio-desemprego 11h: Campos Neto e Galípolo dão entrevista sobre RTI   16h: BC do México anuncia decisão de política monetária 22h15: BC da China define taxa LPR de 1 e 5 anos   ­ ­ Índice europeu (Euro Stoxx 50): -1,45% Londres (FTSE 100): -1,17% Frankfurt (Dax): -1,00% Paris (CAC): -1,29% *às 7h31 ­ ­ Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,09% Hong Kong (Hang Seng): -0,56% Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,69% ­ ­ Brent*: 0,10%, a US$ 76,46 Minério de ferro: -1,08%, a US$ 106,69 na bolsa de Dalian, na China *às 7h32 ­ ­ O novo salário mínimo Esta reportagem mostra o que deve mudar na política de reajuste do salário mínimo com a aprovação dos projetos de corte de gastos do governo.   ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços.    Veja nossa Política de Privacidade.   Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails, acesse aqui