ABERTURA DE MERCADO: o susto do dólar-Google e a nova intervenção do BC no câmbio

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Saiba antes. Saiba mais ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newsletters de VEJA clicando neste link. ­ Por Tássia Kastner ABERTURA DE MERCADO O susto do dólar-Google e a nova intervenção do BC no câmbio  ­ Bom dia!    O Brasil acordou no dia 25 de dezembro com um presente do Grinch, a criatura que odeia o Natal. Enquanto era feriado nos mercados financeiros, o Google mostrava uma disparada do dólar. A moeda, que havia fechado em já salgados R$ 6,18, apareceu cotada a R$ 6,38.   Trata-se de um erro, e a Advocacia-Geral da União já pediu informações ao Banco Central para investigar a situação. O Google retirou as cotações do ar. Episódio semelhante já havia ocorrido em 6 de novembro, quando o Google indicou uma disparada desenfreada da moeda americana – que não era real.   Para além do erro, o fato é que o dólar continua no centro das atenções do mercado financeiro. Após a pausa na segunda-feira, o BC volta a intervir no mercado de câmbio para suprir a demanda de final de ano, tradicionalmente aumentada pelas remessas de lucros de empresas ao exterior. A mudança de governo nos Estados Unidos e a percepção de que o Brasil precisa de um ajuste de contas mais severo agravam o quadro. A informação errada do feriado joga mais gasolina nesta fogueira.   Especialmente porque o período entre Natal e Ano-Novo é de menor volume de negócios, o que tende a deixar o mercado mais volátil – quando não causa liquidação de ativos. Ou seja, mais um sinal de alerta para o câmbio.   Nesta manhã, os futuros americanos amanhecem em queda, enquanto a Europa celebra o segundo dia de Natal e mantém os mercados fechados. Na Ásia, as bolsas avançaram com o anúncio de fusão entre a Nissan e a Honda.   O EWZ, fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, abriu estável. Por aqui, para além do câmbio, investidores vão se debruçar sobre o relatório da dívida pública, que será divulgado à tarde pelo Tesouro. Bons negócios.     ­ Futuros S&P 500: -0,43% Futuros Nasdaq: -0,51% Futuros Dow Jones: -0,33% *às 7h33   ­ ­ 9h15: BC faz leilão à vista de US$ 3 bilhões 10h30: EUA divulgam pedidos semanais de auxílio-desemprego 13h: EUA publicam estoques de petróleo 14h30: Tesouro anuncia relatório mensal da dívida pública de novembro; entrevista à imprensa ocorre às 15h 14h30: BC divulga fluxo cambial semanal 23h: China publica lucro industrial em novembro   ­ ­ Índice europeu (Euro Stoxx 50): feriado Londres (FTSE 100): feriado Frankfurt (Dax): feriado Paris (CAC): feriado   ­ ­ Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,05% Hong Kong (Hang Seng): feriado Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,12% ­ ­ Brent*: 0,49%, a US$ 73,94 Minério de ferro: -0,06%, a US$ 106,38 na bolsa de Dalian, na China *às 7h35 ­ ­ Viagem de férias no iFood? A controladora do iFood anunciou a compra da plataforma de passagens aéreas argentina Despegar, conhecida no Brasil como Decolar. A Prosus ofereceu 1,7 bilhão de dólares pela operação, 33% acima do valor de mercado da empresa argentina, cujas ações são negociadas em Nova York. Leia mais sobre a operação aqui.   ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços.    Veja nossa Política de Privacidade.   Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails, acesse aqui