Bom dia! Demorou, mas a corrida pela presidência dos Estados Unidos parece ter chegado até Wall Street. Os juros dos títulos públicos dos EUA passaram a subir com força ante a expectativa de que haverá um aumento dos gastos, independentemente de quem vença o pleito. Isso porque tradicionalmente o mercado financeiro associa democratas ao aumento de gastos, mas o ex-presidente Donald Trump tem falado publicamente sobre barreiras tarifárias e dado sinais de que faria novamente um governo com expansão de despesas. A data oficial da eleição é 5 de novembro. Esse é, claro, apenas um dos motivos para a alta na remuneração dos títulos. Acontece que, após o receio de uma desaceleração abrupta da economia americana, indicadores do mercado de trabalho continuam mostrando solidez, fazendo com que investidores ajustem suas apostas sobre o ritmo de corte de juros por parte do Fed. A próxima reunião ocorre no dia 7 de novembro e o consenso do mercado aponta um corte de 0,25 ponto percentual na taxa. Nesta manhã, os futuros das bolsas americanas operam em queda firme, mesmo sinal registrado nos principais índices europeus. O EWZ, que faz as vezes de pré-mercado da bolsa brasileira em Nova York, também cede. No Brasil, o principal dado na agenda é a divulgação da arrecadação de setembro. Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem uma agenda lotada nos Estados Unidos, onde participa de evento do G20. Bons negócios. |
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