Bom dia!
O mercado financeiro vive um dos clássicos dilemas quando o assunto é investimento a longo prazo. De um lado está a demanda por desembolsos pesados na nova fronteira tecnológica, a inteligência artificial. Sem isso, fica difícil imaginar que as atuais líderes de mercado Google, Microsoft, Apple, Meta e cia continuarão no topo das maiores empresas do mundo.
De outro, estão os acionistas dessas empresas, sedentos por dividendos, pagos no curto prazo, e que podem ser menores caso os desembolsos com investimentos cresçam de forma acelerada.
Ontem, após o fechamento do mercado, Microsoft e Meta anunciaram os resultados do terceiro trimestre. As duas companhias registraram aumento no lucro, ambas acima das projeções dos analistas. Alta de 11% para a Microsoft e de 35,5% para a dona do Facebook.
Ainda assim, as ações das companhias amanheceram em queda de quase 4% no pré-mercado em Nova York. E isso puxa os futuros do S&P 500 e do Nasdaq para o negativo. A pressão deve continuar durante todo o dia, até que Apple e Amazon divulguem seus números após o fechamento do mercado.
Isso em uma quinta com indicadores importantes. Pela manhã, os EUA divulgam o PCE de setembro, a medida de inflação usada pelo Fed para conduzir o corte na taxa de juros.
No Brasil, a agenda também é carregada. A Ambev divulgou queda de 11% no lucro, enquanto o resultado do Bradesco avançou 13% no terceiro trimestre.
Fora da temporada de balanços, o IBGE divulga a taxa de desemprego, enquanto o Tesouro publica dados da dívida pública federal.
Não há referência para o EWZ nesta manhã em Nova York, o que significa que fica difícil prever o humor dos investidores para o último pregão de outubro. O Ibovespa tem, até aqui, queda acumulada de 0,89% no mês. Bons negócios.
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