Bom dia!
A Alphabet, empresa que controla o Google, carrega Wall Street nas costas nesta manhã. As ações da companhia avançam mais de 5% no pré-mercado, isso após os resultados financeiros da big tech terem superado com folga as estimativas do mercado financeiro. Os resultados puxam os futuros do S&P 500 e Nasdaq, que amanhecem no positivo.
O noticiário desta quarta-feira, porém, será denso. Os EUA divulgam logo mais a primeira leitura do PIB do terceiro trimestre, juntamente com o PCE trimestral, o indicador de inflação usado pelo Fed para decidir a taxa de juros dos EUA. Haverá ainda a publicação dos dados de emprego do setor privado, uma prévia do payroll, que será publicado na sexta.
O conjunto de indicadores serve para atualizar o estado da economia americana ante o longo período de juros altos, e vai recalibrar as apostas para os próximos cortes de juros por lá. Isso num cenário em que os lucros nababescos das big techs camuflam o desempenho não tão robusto das demais companhias, especialmente as ligadas a consumo.
Do outro lado do Atlântico, a Zona do Euro divulga as leituras preliminares do PIB do terceiro trimestre.
O PIB da Alemanha avançou 0,2% no 3TRI quando comparado com o 2TRI. Entre abril e junho, a economia alemã contraiu 0,3%, de acordo com dados oficiais do país. Já na comparação anual, a queda do PIB do 3TRI foi de 0,2%. O PIB francês subiu 0,4%, o espanhol, 0,8%, enquanto o italiano ficou estável. As ações europeias são negociadas em queda nesta quarta.
Esse também deve ser o sinal na Faria Lima. O EWZ, que representa o Ibovespa em Nova York, cede 0,46% nesta manhã. Investidores têm pressionado Brasília a anunciar corte de gastos para cumprimento da meta fiscal. Na agenda de indicadores, a FGV divulga o IGP-M, que pode refletir a subida recente do dólar, e o Ministério do Trabalho publica os dados do Caged. Bons negócios.
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