Bom dia!
Após dois pregões de agenda fraca, a quarta-feira começa agitada – ao menos para investidores americanos. Há emoção antes da abertura e também após o fechamento do mercado.
Pela manhã, a Boeing divulga seus resultados em meio a uma crise sem precedentes, que vai do escândalo de segurança que estaria por trás das falhas do 737 Max até uma recente greve de funcionários. A empresa já anunciou que deve promover demissões em massa e captar recursos no mercado para evitar a falência.
Antes da divulgação, as ações da fabricante de aviões recuavam modestos 0,04%. No ano, o tombo é de quase 40%.
Do outro lado está a Tesla. As ações da montadora de Elon Musk cedem 12,3% em 2024, em meio ao aumento da concorrência com veículos elétricos chineses e ao receio de compradores de que novas reduções de preços dos carros novos possam desvalorizar seu patrimônio mais rápido do que o esperado. Os resultados do trimestre serão divulgados após o fechamento do pregão.
Nesta manhã, os futuros americanos recuam, mesmo sinal registrado nas bolsas europeias. O petróleo e o minério de ferro também operam em baixa. Além dos balanços, investidores devem analisar o Livro Bege, documento do Fed que aponta as condições da economia americana.
Banqueiros têm clamado por um movimento suave na redução de juros nos Estados Unidos, enquanto na Europa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, já afirmou que a direção para os juros da Zona do Euro é claramente para baixo.
Com o exterior negativo, fica difícil antever espaço para uma subida do Ibovespa, especialmente porque não há indicadores relevantes para serem divulgados hoje. O EWZ, que antecipa a tendência da bolsa brasileira, abriu estável. Bons negócios.
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