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| | | | O governo da Venezuela chamou de volta o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vadell, e convocou o encarregado de negócios do Brasil em Caracas para "manifestar seu mais firme repúdio às recorrentes declarações intervencionistas e grosseiras" do governo Lula. O regime de Maduro citou nominalmente o assessor especial da Presidência Celso Amorim como "mensageiro do imperialismo norte-americano". Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara na terça, Amorim afirmou que houve uma "quebra de confiança dentro do processo eleitoral" por parte do governo venezuelano. | | | A Câmara dos Deputados concluiu a votação do segundo projeto de lei que regulamenta a reforma tributária. A proposta cria regras de gestão e cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços e agora deve ser analisada pelo Senado, que atualmente debate o primeiro texto de regulamentação. Deputados votaram emendas e destaques apresentados pelos partidos e que alteram o texto-base. Entre as principais mudanças está a retirada da cobrança do Imposto sobre Doações e Causa Mortis de pagamentos de planos de previdência complementar. Uma emenda do PSOL que pretendia instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas foi rejeitada. | | | | | PL e PT anunciaram que vão apoiar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara. O deputado recebeu o endosso do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). As legendas de Bolsonaro e Lula têm as maiores bancadas, com 92 e 68 parlamentares, respectivamente. Em troca do apoio, o PT fez algumas reivindicações a Motta. Uma delas é que o parlamentar ofereça condições de governabilidade ao Planalto, levando em conta propostas de interesse do governo. A outra é que se respeite a proporcionalidade na distribuição de cargos e que a Primeira-Secretaria fique com a sigla. | | | A reunião da Executiva Nacional do PT realizada um dia após o segundo turno das eleições municipais com o objetivo de fazer um balanço do pleito teve trocas de farpas e muitas discussões por causa de entrevistas e manifestações nas redes sociais. Faltou, porém, um diagnóstico preciso sobre o resultado eleitoral, que ficou perdido entre teorias contraditórias. Houve quem tenha visto o copo meio cheio e criticou o "derrotismo" dos colegas, enquanto teve quem viu um cenário ruim para a legenda e atacou o outro grupo como "negacionistas eleitorais". O governo Lula também foi alvo de críticas no encontro. | | | JULGAMENTO DO CASO MARIELLE | | |
| Réus confessos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em março de 2018, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz começaram a ser julgados pelo júri popular no Fórum Central do Rio de Janeiro. A sessão é conduzida pela juíza Lúcia Glioche, responsável por definir o tamanho das penas após a decisão do júri. No primeiro dia de julgamento, prestaram depoimentos os familiares da vereadora e do motorista. Agentes da Polícia Civil e da Polícia Federal, bem como Lessa, também depuseram. Após mais de treze horas, a audiência foi suspensa e será retomada na manhã desta quinta. | | | O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou acalmar os ânimos do mercado e afirmou que houve um alinhamento com o Ministério da Casa Civil quanto à necessidade de um corte de gastos para cumprir o arcabouço fiscal. Na véspera, o petista havia dito que não há previsão para o anúncio das medidas de ajuste. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, declarou que não foi consultado sobre qualquer alteração no seguro-desemprego, na multa do FGTS ou no abono salarial. Tais mudanças são ventiladas como um dos caminhos consultados pela equipe econômica para cortar gastos. Marinho afirmou que essas discussões "não existem", "a não ser que o governo me demita". |
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