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| | | | Em um dia marcado por temores em relação aos rumos da gestão do Banco Central, o dólar fechou em alta de 1,15%, a R$ 5,65. Trata-se do maior valor em dois anos e meio. Na segunda, Lula voltou a criticar a autonomia do BC e disse que o presidente da autarquia deveria "olhar para o Brasil do jeito que ele é e não do jeito que o sistema financeiro fala". Mais tarde, em evento na Bahia, o petista afirmou que "não tem que prestar contas a ricaço ou banqueiro", mas sim "ao povo pobre e trabalhador", em novos ataques ao mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a desvalorização do real a "muitos ruídos" e defendeu que o governo comunique melhor os resultados econômicos. | | | ESCÂNDALO DA AMERICANAS | | |
| A ex-diretora da Americanas Anna Christina Ramos Saicali voltou ao Brasil após se apresentar à polícia em Portugal. Ela foi alvo, na semana passada, de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes bilionárias na empresa. Ao chegar em São Paulo, a ex-executiva não foi detida, pois a Justiça revogou o pedido de prisão. Anna Christina, porém, entregou seu passaporte às autoridades e deve ser acompanhada por agentes da PF. Ela e o ex-CEO da companhia Miguel Gutierrez foram os principais alvos da ação, também conduzida pelo MPF. |
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| | | | O corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, arquivou nove procedimentos abertos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra os juízes federais Eduardo Fernando Appio e Gabriela Hardt. Os dois passaram pela 13ª Vara Federal de Curitiba, substituindo Sergio Moro nas ações da Lava-Jato. Contra Hardt, havia dois casos movidos por réus da operação, como um ex-diretor da OAS e o filho de um ex-ministro de estado, que a acusaram de atuação parcial. Os outros sete eram contra Appio, sendo a maioria de parlamentares e políticos ligados ao bolsonarismo. Salomão arquivou os casos por falta de provas. |
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