Bom dia!
Os mercados financeiros globais acordaram em clima de Brasil: sofrendo com incertezas políticas. Na Europa, após a trégua com o resultado eleitoral na França, as bolsas voltam ao vermelho, em meio ao aumento do risco de uma vitória da extrema direita.
Para além do clima político, mais cedo a Zona do Euro divulgou dados preliminares de inflação, mostrando que o CPI cedeu, como esperado, para 2,5% em junho, mais um passo para perto da meta de 2% ao ano estabelecida pelo BCE. Por outro lado, os dados de emprego seguem sólidos e a taxa de desemprego permanece no mínimo histórico de 6,4%. Dados sólidos de emprego são vistos como uma possível barreira a novos cortes de juros na Zona do Euro.
Investidores americanos também vivem entre dados de inflação e emprego e a incerteza política. Por lá, uma eventual vitória de Donald Trump tende a ser vista como positiva para os mercados, isso porque o ex-presidente tende a apoiar medidas como redução de impostos. Ainda assim, a chave virou de ontem para hoje, e agora a percepção dos mercados é de que Trump pode adotar uma política fiscal mais expansionista, "anti-mercado".
Na agenda do dia, o dado mais importante é a divulgação do relatório de vagas abertas no país, às 11h da manhã. Nisso, os mercados financeiros globais começam a manhã desta terça-feira em queda. Trata-se de volatilidade típica dos períodos eleitorais, sem que seja possível escrever na pedra para que lado o humor do mercado se moverá.
O Brasil tende a seguir o pessimismo global, e o EWZ aponta para um dia de baixa no Ibovespa. O fundo recua 0,18% no pré-mercado americano. Na véspera, a bolsa brasileira avançou ancorada na alta das commodities e na possibilidade de aumento de receitas das empresas exportadoras, com a valorização do dólar ante o real. A moeda americana está na maior cotação em dois anos e meio.
A agenda doméstica é fraca. Aqui, Rodrigo Pacheco se reúne com governadores para debater a renegociação das dívidas dos Estados. Bons negócios.
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