1. Presidente do Fed diz que os juros ficarão no patamar atual. Jerome Powell declarou que os dados de inflação nos EUA - com tendência de alta e que chegou a 2,7% em março em estimativa anual - ainda não passam confiança suficiente para reduzir as taxas. Na quarta-feira, o Banco Central do país decidiu manter a taxa entre 5,25% e 5,5% pela sexta vez consecutiva. Esse é o nível mais alto em duas décadas. Embora tenha afirmado que a queda da inflação vai demorar mais do que o previsto, Powell tranquilizou os mercados ao descartar a possibilidade de um novo aumento dos juros, afirmando que isso é "improvável." Dessa forma, os investidores avaliaram que o próximo passo será um corte nas taxas. Wall Street disparou após as declarações do presidente do Fed, mas depois fechou com resultados mistos. O índice Dow Jones subiu 0,23% e o Nasdaq perdeu 0,33%. 2. Colômbia anuncia rompimento de relações diplomáticas com Israel. O presidente Gustavo Petro já havia criticado duramente a ofensiva militar israelense em Gaza. Em um discurso em Bogotá durante a celebração do Dia do Trabalho, Petro chamou o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, de "genocida." A Colômbia era um aliado importante de Israel na América Latina. O governo anterior ao de Petro assinou em 2020 um acordo de livre comércio com o país. A Colômbia também é um dos principais aliados da África do Sul em seu processo contra Israel na Corte Internacional de Justiça da ONU por "atos de genocídio" em Gaza. A Bolívia foi o primeiro país da América Latina a romper, em novembro, relações com Israel. O governo israelense declarou que a decisão da Colômbia representa "uma recompensa" ao Hamas. 3. OCDE revisa para cima previsões de crescimento da economia global. Segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico divulgado nesta quinta, o PIB mundial deverá crescer 3,1% em 2024, impulsionado em boa parte pelo dinamismo da recuperação da economia dos EUA, com projeção de alta de 2,6% neste ano. Em seu último estudo semestral, de novembro, a OCDE previa aumento de 2,7% do PIB mundial. A organização afirma que um "otimismo prudente" começa a surgir na economia global, apesar do crescimento permanecer modesto e dos riscos geopolíticos decorrentes das guerras na Ucrânia e em Gaza. O clima de incertezas manterá o investimento privado limitado em 2024, segundo a instituição. A OCDE prevê que o PIB brasileiro deverá aumentar 1,9% neste ano e 2,1% em 2025. Já o da Argentina deverá recuar 3,3% neste ano. 4. Dinamarca vai restringir a utilização do Ozempic. O medicamento para diabetes que passou a ser amplamente utilizado no mundo para emagrecer é fabricado pelo laboratório dinamarquês Novo Nordisk. A agência regulatória do país decidiu que o Ozempic será receitado apenas para pessoas que não podem ser tratadas com alternativas mais baratas. No ano passado, metade dos pacientes que sofrem de diabetes tipo 2 utilizaram remédios do tipo GLP-1, como o Ozempic, reembolsados pelo Seguro Social dinamarquês, sem tentar alternativas mais acessíveis. A demanda global pelo Ozempic explodiu devido ao uso para perda de peso. Nesta quinta, o fabricante anunciou um aumento de 28% do lucro líquido no primeiro trimestre do ano, superando previsões. O excelente desempenho do Novo Norkdisk impacta no PIB da Dinamarca, segundo cálculos do Danske Bank, o maior do país. | Clérigos ortodoxos abençoam bolos de Páscoa que serão enviados aos soldados ucranianos que lutam no front, em Kiev | Imagem: Thomas Peter / Reuters |
5. Harvey Weinstein terá novo julgamento por estupro. A Suprema Corte de Nova York ordenou novo julgamento do ex-produtor de cinema depois que um tribunal de recursos anulou, na semana passada, sua condenação a 23 anos de prisão. A alegação é que houve erros processuais, como a inclusão de testemunhas que se declararam vítimas, mas não faziam parte da acusação contra ele. O cofundador da Miramax continuará preso porque cumpre uma outra sentença de 16 anos de prisão por estupro concedida por um tribunal da Califórnia. A previsão é de que o novo julgamento em NY ocorra a partir de setembro. O caso Weinstein impulsionou o movimento global #MeToo de denúncias de assédios e violências sexuais contra mulheres. Deu na Time: "Quão longe Trump pode ir". A revista entrevistou Donald Trump e publica um longo artigo sobre o que poderia ser seu segundo mandato. "São os contornos de uma presidência imperial que remodelaria os EUA e seu papel no mundo", resume a publicação. Trump diz que poderá demitir procuradores que não executariam suas ordens e também declarou que, se eleito, irá nomear um procurador especial para acusar o presidente Joe Biden. Ele conta que vai construir campos de detenção para migrantes e realizar operações de expulsão em massa. Trump também considera dar indultos aos acusados da invasão do Capitólio em 2021. Mais de 800 admitiram culpa e foram condenados. A Time escreve que "Trump estima ter identificado um erro crucial no seu mandato: ele foi muito gentil." Embora não diga explicitamente, o republicano estima que muitos americanos não seriam hostis a um poder autoritário. Leia mais. |
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