O texto, assinado por Carlos Graieb e Duda Teixeira, fala sobre o Concurso Unificado do governo federal, o "Enem dos Concursos", para preencher 6.690 vagas na administração pública.
A matéria fala da propensão petista em inchar a máquina pública e critica a falta de um estudo prévio de dimensionamento da administração federal, que deveria ser feito antes das contratações. Os jornalistas também ressaltam que outras opções de contratação poderiam estar sendo utilizadas. Além disso, a falta de um processo para avaliar as competências dos servidores faz com que eles sejam um peso muito grande no orçamento, pois se tornam um encargo que costuma durar 60 anos.
Outro ponto a destacar é a existência de uma "hiperelite" no funcionalismo, que ganha salários muito altos e gozam de muitos privilégios — e acabam se tornando referência para os demais servidores, que ganham bem menos.
O jornalista Wilson Lima, de Brasília, escreve uma reportagem sobre o seu próprio furo de reportagem, dado na semana passada. No dia 23 de abril, ele divulgou nas redes sociais o resultado antecipado de uma licitação da Secretaria de Comunicação da Presidência, Secom, comandada pelo petista Paulo Pimenta. Deputados e senadores pediram esclarecimentos e a Secom será obrigada a responder judicialmente sobre o caso. Pimenta reagiu dizendo que a divulgação antecipada da licitação era uma "fake news".
O repórter Gui Mendes fala sobre a maior operação contra a corrução de Santa Catarina, que prendeu 6% dos prefeitos do estado.
O correspondente em Buenos Aires, Caio Mattos, compara as medidas do presidente Javier Milei para flexibilizar o mercado de trabalho com a reforma trabalhista brasileira, aprovada durante o governo de Michel Temer, em 2017.
Carlos Graieb entrevista o professor de Direito Público Carlos Ari Sundfeld, professor da FGV-SP, para falar sobre a "hiperelite" no funcionalismo, que prejudica a prestação de serviços à população.
COLUNISTAS DA SEMANA
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário