Bom dia! Investidores conseguiram preservar durante o final de semana o otimismo trazido pelos dados mais fracos do mercado de trabalho nos EUA. Os futuros dos índices americanos começam a segunda em alta, mesma direção das bolsas europeias. O payroll mostrou uma desaceleração brusca na criação de vagas de trabalho nos EUA, para 175 mil postos em abril, enquanto a taxa de desemprego avançou levemente para 3,9%. Nisso, as apostas de que o Fed terá espaço para cortar os juros americanos duas vezes ainda em 2024 voltaram a se consolidar, de acordo com a ferramenta da CME Fed Watch. Nesta semana em que a agenda americana é fraca, investidores vão se basear em discursos de dirigentes do Fed para descobrir se eles concordar com essa nova avaliação do mercado financeiro. Enquanto isso, a tendência dos mercados é de alta. O Ibovespa deve pegar carona na subida, como mostra o EWZ (o ETF que representa a bolsa brasileira nos EUA). Aqui, o BC divulga o resultado primário das contas públicas em meio a incerteza de que o governo seguirá comprometido em entregar déficit zero. Ainda assim, a maior expectativa é pela quarta-feira, quando o Copom decide a nova taxa de juros do país. A Selic está em 10,75% ao ano e deve sofrer novo corte. A mudança nas condições econômicas, que incluem mercado de trabalho sólido e riscos fiscais elevados, tem feito analistas se dividirem sobre a magnitude da redução da taxa nesta reunião (leia mais abaixo). A sinalização oficial ainda é de que este corte deve ser de 0,50 p.p., mas há economistas que estimam um corte menor, em 0,25 p.p. Bons negócios.
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