O jornalista Ricardo Kotscho, que já trabalhou no primeiro governo de Lula, está preocupado com a falta de nomes para dividir responsabilidades com o presidente. Ou, por outro lado, com a cobrança de que ele assuma a frente operacional de todos os aspectos do governo. "Como se só tivesse ele no time, e fosse ainda um garoto, o presidente tem que jogar em várias posições, na defesa e no ataque, armar o meio de campo, cobrar o escanteio e correr na área para cabecear, mas querem que ele também apite o jogo", lamenta o colunista. O exemplo da semana foi dado por Arthur Lira, que, em entrevista, exigiu que Lula anuncie se será candidato em 2026, algo que nenhum político sensato faria aos cinco meses de governo. "O que Lira pretende? Burro, obviamente, ele não é", diz Reinaldo Azevedo, que especula sobre as motivações do presidente da Câmara em texto brilhante. Hoje, Lula arrumou mais uma função: a de influencer, com uma live presvista para ir ao ar semanalmente. Que foi um fracasso, segundo Madeleine Lacsko. "O tom era muito mais próximo do formalismo de programas de televisão analógicos. Esses programas ainda funcionam quando feitos por jornalistas e produtores independentes, vindo do governo é outra história. Tem um perfume inconfundível de 'Voz do Brasil'", avalia. |
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