A polícia de São Paulo nunca matou tanto quanto no primeiro semestre de 2020, sob gestão do governador João Doria (PSDB). No mesmo período, o número de vítimas de homicídios dolosos (quando há intenção) e o número de policiais mortos também subiu. De acordo com dados divulgados pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) na tarde de hoje, as polícias Civil e Militar mataram, juntas, 514 pessoas em supostos tiroteios, durante o serviço e também durante a folga, de janeiro a junho. É o maior número da série histórica do governo paulista, que iniciou em 2001. Em contraponto, 28 policiais foram assassinados, mesmo índice registrado em 2018. O número de vítimas de homicídios dolosos também saltou: de 1.465 no primeiro semestre do ano passado para 1.522 no mesmo período deste ano. Mas apresentou queda se comparado ao ano de 2018, quando 1.570 pessoas foram vítimas de homicídios dolosos no estado paulista. Segundo Rafael Alcadipani, professor de Gestão Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas), "aumento de letalidade, aumento de homicídios e aumento de policiais mortos é uma política que não preserva a vida. Tudo isso é muito preocupante." |
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