As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 16.264.048 contaminados e 648.966 mortos no mundo. No Brasil são 2.419.091 contaminados e 87.004 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
AS CURVAS DOS ESTADOS
Apesar de os números nacionais mostrarem que a pandemia ainda está em um período de estabilidade no Brasil, cerca de metade das regiões registraram alta nas médias móveis de casos e mortes no último mês, o que fez acender o sinal amarelo nas autoridades. Como mostra levantamento de VEJA, a maior concentração segue no Sul e no Centro-Oeste, mas a alta de Rondônia e Tocantins, no Norte, região que tinha registrado quedas nas últimas semanas, chama a atenção. Por outro lado, Ceará e Maranhão aparecem como bons exemplos de controle recente da doença. Outro sinal positivo é que o avanço da Covid-19 seguiu estável ou em queda na maioria dos estados quando analisada a última quinzena.
CASOS X ÓBITOS
Nos últimos dias, as curvas de novas infecções e de óbitos no país têm se comportado de forma diferente. Enquanto os novos casos de Covid-19 sobem, os registros de mortes seguem estáveis, ainda que altos. A diferença se deve ao fato de hoje saber-se mais sobre a doença do que há alguns meses, "o que ajuda os tratamentos a serem mais eficazes", segundo o infectologista Bruno Scarpellini. Especialistas também enfatizam que o aumento de testes entre a população fez crescer o registro de infectados. Ainda que distante do ideal, os exames PT-PCR foram ampliados em 869% desde o início da pandemia, segundo o Ministério da Saúde.
MÁSCARA QUE MATA O VÍRUS
Pesquisadores portugueses desenvolveram uma máscara que promete matar o novo coronavírus. Chamado MOxATech, o item conta com um revestimento que neutraliza o vírus no momento do contato. A máscara tem várias camadas diferentes e, segundo os cientistas, é reutilizável. Apesar de estar à venda desde abril, o equipamento só teve a capacidade de inativar o vírus confirmada agora, após diversos testes realizados pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, de Lisboa. Segundo o coordenador dos testes Pedro Simas a redução viral registrada foi de 99%, mesmo depois de 50 lavagens. O projeto da máscara foi aberto para que marcas no exterior também possam distribuir o equipamento.
CONSUMO PÓS-PANDEMIA
Uma pesquisa exclusiva da consultoria Ernst & Young em parceria com VEJA aponta as mudanças que a epidemia de coronavírus traz para o dia a dia dos consumidores brasileiros. Para a maioria deles, o "novo normal" no pós-pandemia será visitar menos as lojas físicas, gastar menos dinheiro com produtos não essenciais e, sobretudo, encomendar mais itens via lojas on-line. Nos últimos meses, não foram poucos os que recorreram pela primeira vez ao e-commerce. Uma mudança de hábito que veio para ficar. O levantamento ouviu 1.134 pessoas maiores de 18 anos.
RÉVEILLON DE COPACABANA
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, defendeu uma reformulação na realização do tradicional Réveillon em Copacabana neste ano. Antes, a prefeitura havia divulgado um comunicado em que afirmava ser inviável fazer o evento sem o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19, o que sugeriu que a festa pudesse ser cancelada. Segundo Crivella, a Riotur, empresa municipal responsável pela festa, propôs uma confraternização virtual, com queima de fogos e projetos de iluminação. "Vamos discutir com os hotéis e os restaurantes como será feito isso", disse Crivella, que revelou ainda que a prefeitura deve se posicionar sobre o assunto nesta semana.
COMO EVITAR UMA SEGUNDA ONDA
Um estudo feito pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona e publicado na revista Nature mostra que usar máscaras, lavar constantemente as mãos e manter o distanciamento social mesmo após o fim da quarentena podem evitar novos picos de Covid-19. Como mostra VEJA Saúde, os pesquisadores criaram modelos virtuais do fim do isolamento para chegar às conclusões. Segundo eles, essas mudanças de hábitos podem, inclusive, compensar a falta de testes e rastreamento de contatos de casos confirmados em países que não têm recursos para isso. Os autores alertam também para a necessidade de reforçar tais medidas, que podem cair em desuso após a epidemia ficar mais branda.
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