O auxílio emergencial elevou em 156% a renda normal de um trabalhador que não teve escolaridade. A conclusão faz parte de um estudo dos pesquisadores Lauro Gonzalez e Bruno Barreira, do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgado hoje. Na média geral, o aumento foi de 24% na renda dos trabalhadores beneficiados pelo programa. Essa diferença acontece por causa da desigualdade de ganhos. Quanto menor a escolaridade, menor a renda. Então quem ganhava menos antes da pandemia sentiu um impacto maior do auxílio emergencial. Em outra frente, uma auditoria do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) da Bahia e da CGU (Controladoria-Geral da União) identificou que 70.296 servidores municipais receberam indevidamente o auxílio emergencial do governo federal. O valor destinado para pagar os benefícios suspeitos equivale a R$ 117 milhões. A Caixa Econômica Federal libera hoje a quarta parcela do auxílio emergencial de R$ 600. O saque está disponível para beneficiários do Bolsa Família que têm o NIS (Número de Identificação Social) terminado em 9. |
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