As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 17.321.394 contaminados e 673.822 mortos no mundo. No Brasil são 2.610.102 contaminados e 91.263 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
VACINA PROMISSORA
Um estudo publicado na revista científica Nature mostrou que apenas uma dose da vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson provoca forte resposta imune, capaz de proteger primatas contra infecções subsequentes do novo coronavírus. Os dados pré-clínicos mostraram que o imunizante provocou uma resposta imunológica robusta, demonstrada por anticorpos neutralizantes, e impediu complicações subsequentes, fornecendo proteção completa ou quase completa aos pulmões de primatas. Testes clínicos em humanos já começaram nos EUA e na Bélgica com mais de 1.000 adultos saudáveis e a fase 3 tem início previsto para setembro.
COMO SERÃO OS TESTES
Recentemente, a Anvisa aprovou a realização de testes no Brasil para duas vacinas desenvolvidas pela farmacêutica americana Pfizer com a empresa alemã BioNTech. Após o laboratório começar os estudos nos EUA e na Alemanha, a previsão é que ao menos 1.000 brasileiros de São Paulo e Salvador participem da nova fase de testes clínicos. Segundo a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine, o começo dos estudos está planejado para agosto e os custos dos testes clínicos são pagos integralmente pela empresa americana. Um dos fatores que fizeram o Brasil ser escolhido para participar do estudo foi a alta circulação da doença no país. A intenção da farmacêutica é ter 100 milhões de doses ainda neste ano.
TEMPO DE MUDANÇAS
Matéria de VEJA desta semana mostra os impactos da pandemia nas decisões do cotidiano que estão por vir. O desejo por mudança aflorou na quarentena e é natural que se busque uma nova toada na retomada. "O longo tempo em casa foi um impulso para que caísse a ficha sobre o que precisava ser mudado, com urgência, de modo a encontrar mais satisfação e bem-estar", diz Alfredo Maluf, psiquiatra do Hospital Albert Einstein. Apesar de ainda não haver levantamento estatístico que ampare essa procura por um novo comportamento, já existem indícios que este será o caminho, como o aumento de buscas por meditação e por casas mais amplas.
BAQUE ECONÔMICO
O PIB dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, caiu 32,9% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, devido ao forte impacto da pandemia do coronavírus. Foi o maior tombo desde o início da série histórica, em 1947, e mesmo assim ainda foi menor do que o estimado pelo mercado financeiro, que esperava um recuo de 34%. A forte contração é reflexo do lockdown a que diversos estados americanos foram submetidos para conter o avanço do vírus, resultando em um colapso nos gastos do consumidor. A expectativa agora é para os dados do terceiro trimestre, que mostrarão se a recuperação virá com a reabertura.
CUIDADO: ESCOLA
A iminência da volta às aulas em diversos estados brasileiros preocupa pais, professores e especialistas. Para minimizar os riscos de infecção e transmissão das crianças – são cerca de 50 milhões em idade escolar no Brasil –, algumas regras básicas precisam ser seguidas: tamanho da turma e distanciamento físico, entre elas. Além disso, para especialistas, a taxa de contágio deve estar abaixo de 1 – menos de uma nova infecção para cada contaminado – para que o retorno seja feito com segurança. As escolas também devem adotar um protocolo rígido, a exemplo do que a maioria dos países europeus que reabriu fez, com uso de máscaras, testes, salas mais arejadas e cantinas desativadas. São os novos tempos.
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