sexta-feira, 31 de julho de 2020

VEJA SP: Dramas de época, clássicos dos anos 60 e duas mostras on-line grátis

Confira nossas dicas de filmes e séries
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VEJA A SELEÇÃO DE MIGUEL BARBIERI JR.

PARA ESTA SEMANA
Olá! Fiquei pensando em qual foi a última vez que vi um bom filme de época (série não vale). Tenho a sensação de que o cinemão, hoje, está mais voltado para histórias de fantasia, ficções e super-heróis. Fui atrás, então, de dramas ambientados em décadas passadas, encontrados na Netflix e no Amazon Prime Video. O “garimpo” da semana também consistiu em procurar trabalhos marcantes da década 60 – e achei ótimos e marcantes títulos em várias plataformas digitais. Além de uma lista com filmes e série sobre adolescentes (mas que é bom evitar que eles assistam), você tem, nesta edição, uma mostra egípcia grátis e uma assinatura, também gratuita, da MUBI, especializada em cults e clássicos. Aproveite e até a próxima sexta!
 
Um Reino Unido
(2016)
111min
Drama Romântico
Direção: Amma Asante
Elenco: David Oyelowo e Rosamund Pike
Onde: Netflix
Em 1947, Seretse Khama (David Oyelowo), príncipe do Protetorado da Bechuanalândia (posteriormente Botswana), conhece, em Londres, a secretária Ruth Wilson (Rosamund Pike ). Eles decidem ir em frente com o romance inter-racial, até mesmo quando o governo britânico interfere na união oficial dos dois. Eis um bom e elegante filme de época, inspirado em caso real. Encontrei outros títulos, também na Netflix e no Amazon Prime Video, que trazem bons registros das décadas passadas.
 
O Bebê de Rosemary
(1968)
137 min
Terror
Direção: Roman Polanski
Elenco: Mia Farrow e John Cassavetes
Onde: Amazon Prime Video
Roman Polanski atingiu o sucesso comercial com esse clássicão do terror, estrelado por Mia Farrow e John Cassavetes , em 1968. Eles interpretam o casal que se muda para um edifício em Nova York e, após ficar grávida, ela se dá conta nota que há algo de errado no comportamento do marido e dos vizinhos. É de gelar a espinha! No meu “garimpo” da semana, fui à procura de outros filmes marcantes na década de 60. Na lista, você vai encontrar trabalhos memoráveis de diretores como Stanley Kubrick, Luchino Visconti, Fellini, George Romero e Sergio Leone, que estão disponíveis em outros canais de streaming, como Netflix, NOW, Looke e Google Play.
 
 

The End of the F***ing World
(2017/2019)
5h30min (16 episódios)
Comédia Dramática
Direção: Jonathan Entwistle
Elenco: Jessica Barden e Alex Lawther
Onde: Netflix
O seriado tem duas temporadas, mas os episódios são tão curtos (cerca de 20 minutos cada) que dá para maratonar rapidinho. Os protagonistas são transgressores e rebeldes, porém carismáticos. James (Alex Lawther) se acha um psicopata com sede de matar e Alyssa (Jessica Barden ), após ser assediada pelo padrasto, decide dar um basta, mudar de vida e de cidade. Convence, então, o colega a roubar o carro do pai e partir numa viagem sem destino. Além da série, fiz uma lista com filmes sobre o universo teen. Mas não é algo na linha das comédias de Noah Centineo e do hit A Barraca do Beijo. São longas-metragens com temas pesados, dramáticos e densos, ou seja, embora sejam estrelados por adolescentes, são dicas para o público adulto. 

 
Sheikh Jackson
(2017)
93 min
Drama
Direção: Amr Salama
Elenco: 
Ahmad El-Fishawi
Onde: cinemaegipcio.com
Pare e pense: quantas vezes você viu ou teve a oportunidade de ver um filme egípcio? Na primeira mostra on-line do Centro Cultural Banco do Brasil, há 24 títulos, produzidos entre 2011 e 2019, para serem vistos até 23 de agosto (entram no site dois filmes por dia). Eu vi Sheikh Jackson e recomendo. A trama se passa em três épocas distintas para mostrar as mudanças de comportamento de Khaled, um personagem que, fã de Michael Jackson na infância e na adolescência, virou um adulto reprimido e voltado para o radicalismo islâmico. Para os fãs de terror, indico também o Festival Fantaspoa, que está sendo exibido de graça no site ou no app da Darkflix, só até domingo (2).
 
O Império dos Sentidos
(1976)
109 min
Drama Erótico
Direção:
Nagisa Oshima
Elenco: 
Tatsuya Fuji e Eiko Matsuda
Onde: MUBI
Talvez seja o filme de arte com mais sexo explícito da história do cinema. Eis um marco na carreira do diretor japonês Nagisa Oshima, que ficou proibido no Brasil durante a ditadura militar e só foi liberado no início da década de 80. As tórridas cenas envolvem um homem casado e uma gueixa no Japão dos anos 30 e, já aviso, o desfecho é forte e desconcertante. O Império dos Sentidos é uma exclusividade da MUBI, uma plataforma digital cujo forte é a seleção e a curadoria com longas-metragens cultuados, clássicos e exibidos em festivais internacionais. Meu blog tem uma parceria com a MUBI e oferece um mês de assinatura grátis.
 
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