Alô, vocês! Última semana de julho, vamos dar aquele gás! Metade do ano já passou, nada está sendo como esperávamos, mas aqui estamos e aqui estou com novidades quentinhas do TAB para acalmar seu coração e te deixar antenado. Esta semana debatemos assuntos muito sérios por aqui: trabalho escravo contemporâneo, carteirada de juiz e reabertura de espaços de prazer. Continua aqui comigo que eu te explico! Exploração 2.0Neste mês, o caso da empregada doméstica resgatada de uma situação de trabalho análoga à escravidão chocou a muitos. A idosa foi encontrada em um quarto-depósito, nos fundos de uma casa de um bairro de classe média-alta paulistana. Semanas depois, mais mulheres foram resgatadas de uma oficina de confecção de costura onde produziam máscaras a R$ 0,05. Os casos nos fizeram questionar: por que o trabalho escravo resiste em pleno século 21? O que exatamente significa trabalho escravo hoje? Eu e a jornalista Débora Miranda conversamos com especialistas e ouvimos histórias de resgates para entender esse fenômeno que persiste no mundo todo — por incrível que pareça, o Brasil vem fazendo bem sua parte. Leia aqui. Apito final2020 seria ano de Olimpíadas. Milhares de atletas pelo mundo se preparavam para disputar medalhas. Também foi o ano de comemoração dos 70 anos do Maracanã. Como todos os aniversários em meio à pandemia, a comemoração foi solitária e silenciosa. Para além dos grandes esportes, todo os profissionais de saúde recomendam atividade física. Endorfina funciona e faz bem. Mas, com a pandemia, os jogos olímpicos foram adiados, o Maracanã ficou vazio e as aulas de educação física estão suspensas. Qual será o futuro da atividade física no Brasil? A repórter Luiza Pollo conta aqui. Lé com créSe você está ligado aqui comigo, já conferiu nossa seção Segue o Fio, que faz conexão entre alhos e bugalhos. Esta semana, nosso fio conduz o clássico do cinema "O Mágico de Oz" até Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Passando por Osasco e pelo Bope, a relação está aqui neste link. Florestan, 100Nos meus tempos de faculdade, frequentei muito a biblioteca Florestan Fernandes, no prédio da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo). O último dia 22 de julho marcou o centenário do sociólogo que dá nome à biblioteca da minha época de estudante. Mas você sabe quem foi Florestan Fernandes? O autor de mais de 50 livros foi homenageado no TAB e você pode conferir aqui como sua teoria explicaria o ano de 2020, e uma reflexão de intelectuais negros sobre sua obra. Bom x mauFalando em grandes figuras das ciências humanas, Rousseau é um autor muito estudado pela galera tilelê. Em sua teoria, os seres humanos são naturalmente bons. Na natureza selvagem, os homens são dóceis. A chave vira quando vivemos em sociedade. O pensamento é de 1755 mas, ainda em 2020, nos perguntamos: somos seres naturalmente bons ou naturalmente maus? Na seção Tá Explicado desta semana, revelamos a dura verdade: a ideia romântica de que já vivemos em harmonia com a natureza nunca foi real. Veja aqui. Cheio de luzDepois do Mário Júnior no TikTok, a última produção da indústria nacional de memes chegou via zap zap. Entre "beijos de luz" e drinks de Campari com morango, a estrela dos áudios que viralizaram na semana passada, Estevão Ferreira, conversou com a jornalista Luiza Sahd. Com seu sotaque carregado, o pernambucano abriu seu coração sobre o sucesso, saca só. Pandemia, o retornoPode não parecer, mas a cidade de São Paulo, teoricamente, ainda está em quarentena. A prefeitura está colocando em prática um plano cheio de fases para a reabertura de muitos locais. E, desde a semana passada, o 269 Chilli Pepper, um hotel-sauna gay está reaberto com menos de 10% de sua capacidade. Entre tantas polêmicas com o processo de retorno das atividades, como saber se é seguro reabrir esse tipo de estabelecimento? Há uma real preocupação sanitária ou apenas moral? A repórter Marie Declercq conversou com o dono do estabelecimento e com infectologistas para entender a situação. Leia o texto. O país da carteiradaDos mesmos criadores de "Você sabe com quem está falando?", surgiu o bordão: "Cidadão não! Engenheiro Civil" nas ruas do Rio de Janeiro. A frase foi uma tentativa de intimidar um agente da Vigilância Sanitária na noite que tentava controlar as aglomerações formadas na data em que os bares reabriram na cidade. Na semana passada, mais um vexame: um desembargador do TJ-SP rasgou uma multa que recebeu por não estar usando máscara em Santos (SP). Em tempos de hipervigilância, quando tudo é filmado e visto por todos, que efeito as filmagens desses momentos têm sobre o abuso de poder? O repórter Tiago Dias discute o assunto nesta reportagem. |
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