Olá, investidor! O Ibovespa iniciou a semana a todo vapor, encerrando as negociações ontem (24) com alta de 1,2% aos 124.031 pontos. É o segundo maior patamar da história. A alta foi impulsionada pela valorização de 1,7% das ações da Petrobras e pelos saltos das varejistas Magazine Luiza (7,93%) e Via (4,97%). Contribuíram as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre elevação nas projeções do BC para o crescimento do PIB, depois do desempenho acima das expectativas verificado no primeiro trimestre. E hoje, o que esperar? Na Ásia, a maioria das bolsas fechou com fortes altas. Na Europa, elas abriram em alta moderada. Contribuem para isso os bons números das economias na Europa e EUA e as declarações de diretores do Fed, o Banco Central americano, de que as pressões inflacionárias são risco de curto prazo. Na sexta (28), os dados de inflação ao consumidor nos EUA podem diminuir esse bom humor do mercado. No Brasil, hoje, temos a divulgação do IPCA-15. Se o número vier acima do esperado, podemos ter algum estresse no mercado. No cenário político, a boa sinalização ontem sobre o futuro da reforma tributária, com definição de rumos após reunião entre Paulo Guedes e os presidentes da Câmara e do Senado, pode animar o mercado. Além da inflação e da política, a situação da pandemia preocupa. A cepa indiana já foi detectada em alguns estados e uma piora do cenário pode gerar maior pressão por gastos, com a extensão do auxílio emergencial, e atrasos na tramitação de pautas no Congresso. No 'Investigando o Mercado' de hoje (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): a participação da Stone no Inter e a montanha-russa dos preços do minério de ferro. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
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