A pandemia afetou as mortes no trânsito da cidade de São Paulo. A reportagem é de Leonardo Martins. Segundo levantamento da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) com boletins de ocorrência e dados da Secretaria Municipal de Saúde, o número de motociclistas mortos subiu 16% em 2020, se comparado com 2019. Nesse mesmo período, o número de pedestres que morreram nas ruas da cidade de São Paulo caiu 12%. Com 345 motoristas mortos em 2020, primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, os motociclistas foram as principais vítimas. Em 2019, 297 trabalhadores foram mortos. Os motociclistas passaram a ser bem mais acionados com a pandemia devido ao isolamento social, principalmente quando autoridades decidem restringir a circulação de pessoas com o fechamento do comércio e liberando apenas o serviço de delivery para as lojas e restaurantes. Para a CET, a alta de mortes da classe se explica por três fatores: tráfego em altas velocidades, desobediências das normas de trânsito e falta de experiência de novos motociclistas. Já os números da morte de pedestres diminuíram de 359 em 2019 para 316 no ano passado. Apesar de ser o menor número de cidadãos mortos atropelados na série histórica, conforme divulga a CET, vale ressaltar que a pandemia impôs restrições de circulações na cidade, o que diminuiu o número de pessoas andando a pé nas ruas e avenidas paulistanas. Ao todo, afirma a CET, 809 pessoas morreram em acidentes de trânsito em 2020. O número representa um aumento de 2,2% na comparação com 2019, quando 791 pessoas morreram.
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