Olá, investidor! Tudo bem? O Ibovespa chegou a encostar na casa dos 125 mil pontos nesta terça-feira (25), porém perdeu a força e fechou em queda de 0,84%, aos 122.987 pontos. Mais uma vez o índice foi pressionado pelo desempenho negativo das ações das commodities e bancos. As bolsas americanas também apresentaram quedas, porém mais amenas. Por aqui, a inflação ficou no radar dos investidores. O IPCA-15 teve alta de 0,44% no mês, abaixo dos 0,55% projetados por analistas. O cenário político também ganhou atenção com notícias de que o Senado ficará responsável pela análise de duas etapas da reforma tributária. E hoje, o que esperar? Em dia esvaziado de notícias e indicadores, as bolsas mundiais operam, em sua maioria, em ligeira alta. A recuperação na Europa continua a todo vapor e declarações de importantes integrantes do Fed e do Banco Central Europeu ajudam a acalmar os receios do mercado com a inflação. Sexta-feira, porém, pode ser um novo momento de inflexão para os mercados, se a inflação para o consumidor vier elevada nos EUA. No Brasil, apesar de ter vindo menor que o consenso, o IPCA-15 manteve a pressão sobre o Banco Central. Agentes econômicos estão revisando para cima as estimativas de PIB, o que indica economia aquecida e pressão sobre os preços. O IPCA mais baixo de ontem se deve à contribuição zero dos serviços, ainda impactados pela pandemia. Com a reabertura maior da economia, porém, esse cenário é insustentável. A pergunta agora é: teremos aumento de restrições novamente? Uma nova onda de covid-19 pressionaria o Congresso a prorrogar o Auxílio Emergencial e mudaria as perspectivas de crescimento do PIB para baixo. Os próximos dias serão importantes para clarear o cenário para o Brasil no segundo semestre. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): o aumento da participação do Patria na Qualicorp e as negociação da Amazon para compra dos estúdios MGM. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo sobre investimentos. |
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