O ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski assumiu nesta quinta-feira (1º) a pasta de Justiça e Segurança Pública do governo Lula prometendo combater o crime organizado. Muda o perfil da pasta: sai o midiático e político Flávio Dino -rumo ao Supremo onde serviu Lewandowski- e entra um ministro mais discreto, ressalta Carolina Brígido. Para Reinaldo Azevedo, essa discrição de Lewandowski justamente deve ajudá-lo a driblar um problema que Dino enfrentou: ser alvo de ataques da extrema direita. Brígido viu também nos discursos de Dino, Lewandowski e do presidente do Supremo, Luis Roberto Barroso, nesta quinta, mais indícios da mudança de tom em Brasília: os atentados contra a democracia do 8 de janeiro de 2023, que deram trabalho a Dino durante sua gestão, nem sequer foram citados pelo trio. E Thaís Bilenky investiga o passado acadêmico, público e político de Lewandowski, sob cuja batuta estará a Polícia Federal, e do ministro Alexandre de Moraes, que relata processos espinhosos no Supremo. Ela conta como os dois são velhos conhecidos e especula sobre como deverá ser seu relacionamento nesta nova configuração da política nacional. Carolina Brígido: Dino recolhe bumbo e dá passagem à discrição de Lewandowski Reinaldo Azevedo: Lewandowski não deve virar alvo da extrema direita como Dino Carolina Brígido: Página virada: Barroso e Lewandowski não mencionam 8/1 nos discursos Thais Bilenky: Velhos conhecidos: as trombadas entre Lewandowski e Alexandre de Moraes Josias de Souza: No STF, ministro Barroso usa extintor, e Moraes, um maçarico |
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