Bom dia, investidores, Hoje, o mercado está de olho nas falas de dirigentes do Banco Central sobre a meta fiscal. Além disso, ontem, Vale e B3, entre outras empresas, divulgaram seus balanços de 2023 e anunciaram pagamento de dividendos aos acionistas. Corretoras elevaram suas expectativas para Carrefour e Assaí, e os preços dos alimentos deve aumentar. Saiba, em poucos minutos, o que acontece de mais importante na economia e nos mercados hoje. A arrecadação do governo federal aumentou, mas continua sendo um ponto de tensão. Os dados mostram que a arrecadação subiu 6,67% em janeiro, já descontada a inflação, e atingiu valor recorde na história. Sobre a arrecadação, o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, afirmou que o quadro fiscal segue sendo um desafio no Brasil, mas o mercado pode reagir positivamente se a meta de zerar o déficit nas contas primárias não mudar ou mudar menos do que se espera. O mercado espera que a diferença entre receitas e gastos seja negativa, em 0,8% do PIB. "A cifra é positiva e atenua marginalmente o risco de contingenciamento no primeiro bimestre, mas está longe de significar que a meta de zerar o déficit esse ano será cumprida", diz Étore Sanchez, da Ativa Investimentos. A Vale e a B3 divulgaram balanços e vão pagar dividendos aos seus acionistas. A Vale vai pagar cerca de R$ 2,739 por ação. O pagamento está programado para 19 de março de 2024. A mineradora apresentou lucro líquido de US$ 2,42 bilhões no quatro trimestre de 2023, uma queda de 35% em comparação a 2022. A Vale aumentou a provisão para a Samarco em US$ 1,2 bilhão, o que diminuiu o seu lucro. A BHP, parceira da Vale na Samarco, já havia aumentado as provisões para pagar por danos do rompimento da barragem da Samarco na semana passada. A B3 vai pagar R$ 374 milhões em dividendos aos acionistas. O valor é de R$ 0,066 por ação e o pagamento será feito no dia 5 de abril. A empresa registrou lucro R$ 4,1 bilhões em 2023, 2% menor do resultado de 2022. Corretoras estão mais otimistas com as perspectivas para Carrefour e Assaí. O Bank of America elevou a recomendação de compra do Carrefour (CRFB3) de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 16 - ontem, o papel fechou o dia valendo R$ 12,83 "O Carrefour parece ter superado o pior de sua integração muito difícil com as antigas operações do Walmart no Brasil, o grupo BIG", disse o banco americano, em relatório. Além disso, a rede de supermercados está usando mais tecnologia para melhorar o nível de serviço no Atacadão, outro ponto positivo. Já o Assaí ganhou participação de mercado e tem tido sucesso nas vendas em lojas já estabelecidas. Os preços dos alimentos devem subir no curto prazo, com os impactos do El Niño. A recomendação do BofA é de compra, com preço alvo de R$ 16,50 - ontem, era de R$ 14,83. Outro ponto positivo do atacarejo é a redução da sua dívida em relação à receita, diz o Itaú BBA, que também tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16. Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quinta-feira (22): Dólar: 0,30%, a R$ 4,952 B3 (Ibovespa): 0,16% aos 130.240,55 pontos Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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