Jair Bolsonaro, que nunca teve no comedimento verbal sua característica mais marcante, pretende ficar de boca fechada durante o depoimento à Polícia Federal marcado para amanhã. O direito de permanecer em silêncio garante a suspeitos que não se autoincriminem. Em entrevistas, o ex-presidente diz que nunca tentou dar um golpe de Estado. "Tornou-se um inocente inusitado, do tipo que prefere calar a demonstrar sua inocência", avalia Josias de Souza. Para o colunista, esse silêncio fará muito mais barulho que o ato marcado para domingo na Paulista, em que o capitão talvez "libere a língua do cabresto". Leonardo Sakamoto indaga a respeito de outra possível mudez no dia de depoimentos: a de Braga Netto. Será que o general, tão corajoso quando estava no poder, vai repetir à PF o "cagão" e "traidor da pátria" com que se referiu aos seus colegas de farda? |
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