Bom dia!
Sábado foi dia santo para investidores. Warren Buffett publicou a sua carta anual a acionistas da Berkshire Hathaway, documento em que explica investimentos realizados e o sucesso de cada estratégia. A publicação desse ano é simbólica porque marca a homenagem de Buffett a seu braço direito, Charles Munger, que morreu em novembro no ano passado, aos 99 anos.
Entre diversos insights da carta, um deles é o lucro obtido por Buffett com o recente rali das ações japonesas. A Berkshire começou a comprar ações das companhias em 2019, quando os papéis estavam 40% abaixo do atual patamar. A conta, feita pelo The Wall Street Journal, indica que o lucro supera os US$ 8 bilhões em 2023. Os resultados Berkshire fazem as ações saltar mais de 4% no pré-mercado, o que pode levar o valor de mercado da empresa de Buffett ao patamar simbólico de US$ 1 trilhão. A marca é associada às big techs.
Nesta segunda, a conta do lucro com a aposta no Japão cresceu mais um pouco: o índice Nikkei renovou o recorde da semana passada, ajudando a apagar de vez a sombra que pairava sobre os papéis do país desde 1989.
Acontece que a subida em Tóquio foi solitária. Nesta manhã, as ações chinesas voltaram a cair, mesmo sinal de boa parte dos índices europeus e dos futuros americanos. O EWZ recua tímidos 0,06%, um dado quase positivo dado que o minério recomeçou a sua trajetória de queda na bolsa de Dalian. O petróleo também recua.
A segunda começa com a tradicional cautela após os recordes puxados pela Nvidia, na semana passada. Isso acontece também porque o dia hoje é preguiçoso em Wall Street e na Faria Lima, com agenda de indicadores fraca, antecedendo dias mais agitados.
Amanhã o IBGE divulga o IPCA-15 de fevereiro. Na sexta, sai o PIB de 2023, com apostas de que ele possa ter subido 3%.
Nos Estados Unidos, a emoção é garantida pelo PCE, o índice de inflação usado pelo Fed para determinar se os preços estão de fato convergindo para o alvo de 2%. O dado sai na quinta-feira. Bons negócios.
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