Bom dia!
O Bitcoin já sobe 34% no acumulado de 2024 e vai se aproximando dos US$ 60 mil pela primeira vez desde novembro de 2021, quando a criptomoeda era negociada nas suas máximas históricas. Nas últimas 24 horas, a alta é de 3%, para US$ 59.200.
Existem duas explicações principais para a subida. A primeira foi a autorização da SEC (a CVM americana) para a criação de ETFs de Bitcoin, dada no começo de janeiro. Grandes gestoras de fundos nos Estados Unidos, como BlackRock, Vanguard e Fidelitty, lançaram os seus fundos. De acordo com dados da Nasdaq, os fundos já detém 3% dos Bitcoins em circulação.
Entusiastas da cripto também associam a alta a um fenômeno técnico da criptomoeda: o "halving". O programa do Bitcoin foi programado para reduzir pela metade quantidade de moedas que podem ser mineradas de tempos em tempos, de forma a garantir que a oferta vá se reduzindo até que a última cripto seja minerada. Antes dos halvings passados, a cripto também avançou.
Para além dessas explicações, o fato é que investidores têm adotado uma postura mais otimista com ativos de risco, isso mesmo em meio a um cenário de juros elevados. É nesse contexto que bolsas mundo afora têm batido recordes.
Quem puxou o otimismo, por sinal, foram as ações de tecnologia dentro da corrida pela inteligência artificial. A Nvidia sobe 63% no acumulado do ano – mais que o Bitcoin.
E, no caso da empresa, há uma justificativa bem mais concreta do que "há mais gente comprando". A empresa lidera a corrida da IA têm registrado crescimentos brutais em seus lucros.
Nesta quarta-feira, porém, o mercado acionário começa em baixa. Os futuros de Nova York recuam, mesmo sinal das bolsas na Europa e na Ásia. Na agenda de indicadores, o principal dado é a segunda leitura do PIB americano.
Na primeira divulgação, a economia dos EUA havia fechado o quarto trimestre de 2023 com um crescimento anualizado de 3,3%. Não são esperadas grandes surpresas. Talvez daí o dia começar tão mau humorado. Bons negócios.
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