Uma toga preta para Cristiano Zanin. Indicado pelo presidente Lula, de quem fez uma defesa incansável em anos de processos e julgamentos, e aprovado pelo Senado, o advogado Cristiano Zanin toma posse como ministro do Supremo Tribunal Federal nesta quinta (3), à tarde. Depois, tem festa para 400 convidados. Entre os ministros do STF, a expectativa é que Zanin se posicione de forma mais conservadora em relação a temas como drogas e aborto. Na sabatina, escreve Carolina Brígido, ele deu a entender que a descriminalização de drogas como a maconha, e as diferenças entre traficantes e usuários, devem ser tratadas no Congresso. Zanin nasceu em Piracicaba e formou-se em Direito pela PUC de São Paulo. Gosta de assistir a séries e usa o Twitter para recomendá-las. Na mesma rede social, divulgou uma foto sua com o papa Francisco, em 2020, e atacou o movimento contra as vacinas como "repulsivo e inconstitucional". O ministro que veste hoje a toga preta torce para o São Paulo. Leia o perfil completo. Policiais matam dezenas em 3 estados. A violência de operações policiais em três estados, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, deixou um total de 44 mortos em poucos dias, desde sexta (28). No litoral paulista, na Baixada Santista, o número de suspeitos assassinados é controverso e pulou para 16 na quarta (2), segundo a Secretaria de Segurança Pública. Foram 58 prisões no combate ao crime organizado. O colunista Josmar Jozino escreve que o PCC contratou um serviço de drones para levar celulares aos presos de São Vicente, na unidade que abriga os suspeitos de matarem o soldado da Rota Patrick Bastos Reis. Na Bahia, foram 19 vítimas fatais em ações da polícia: sete em Camaçari, oito em Itatim e mais quatro em Salvador. A chacina mais recente foi no Rio, na quarta (2), em ação contra o tráfico de drogas no Complexo da Penha. A Polícia Militar informou que os agentes foram atacados a tiros e reagiram. Levados a um hospital, nove suspeitos não resistiram aos ferimentos. Em 2022, o Brasil registrou 6.429 mortes em ações policiais, ou 17 por dia, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Um hacker contra as urnas. Preso na quarta (2), o hacker Walter Delgatti revelou à Polícia Federal que foi questionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de invadir urnas eletrônicas. O antecessor do presidente Lula tinha essa obsessão, e insistiu de várias formas, por meses: destruir a seu favor o resultado do pleito de 2022. O colunista Kennedy Alencar afirma que Delgatti vai ajudar a democracia duas vezes. "Ajudou a tirar Lula da cadeia e a corrigir uma injustiça, e depois pode contribuir decisivamente para mandar Bolsonaro para a cadeia. Mesmo involuntário, é irônico que quem ajudou Lula a sair, vai colocar Bolsonaro na prisão." Alguma coisa fora da ordem. A seleção brasileira foi despachada da Copa do Mundo feminina na primeira fase, depois de vencer apenas um jogo, contra o estreante Panamá. O pior resultado na competição em quase 30 anos levou torcedores e atletas ao desespero, ao pasmo. Nem nos piores pesadelos, disse Marta. Luiza Sá, enviada do UOL à Austrália, descreve a incredulidade após o empate com a Jamaica na quarta (2). E também analisa o acúmulo de erros até a queda. A audiência nos canais de transmissão bateu recordes, e o futebol feminino apitou no radar de muita gente que até então ignorava a modalidade, uma onda de estusiasmo que surpreendeu dirigentes e profissionais do esporte. O resultado do adeus precoce foi inversamente proporcional a todo o carinho e dinheiro envolvidos. Mas a Copa segue na Oceania para as 16 seleções classificadas para as oitavas. Nesta quinta (3) às 7h tem Coreia do Sul x Alemanha e Marrocos x Colômbia, últimos jogos da fase. As colombianas lideram o grupo. Veja os placares na tabela. Copom corta juros para 13,25%. Na queda de braço com o Banco Central, venceu a aposta menos conservadora, a mais otimista que circulava entre analistas do mercado financeiro. O Copom (Conselho de Política Monetária) reduziu a taxa Selic, a dos juros básicos, para 13,25% ao ano. O corte de 0,50 ponto obteve maioria de cinco dos nove votos do conselho: votaram a favor o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os dois diretores indicados pelo governo Lula, entre outros integrantes. Reinaldo Azevedo escreve sobre o desempate da peleja. Ou a frustação dos fanáticos. "O colunismo do carlo-zambellismo monetário não estava para conversa: 0,25 ponto já estava de bom tamanho". Por unanimidade, lembra, o Copom indicou que repetirá a dose do corte nas reuniões seguintes. Duas atrizes que abraçam o público. Dirigida por Walcyr Carrasco, a novela Terra e Paixão tem um elenco de estrelas, veteranos e novatos. Duas delas são Tatá Werneck e Débora Falabella, cujas personagens merecem elogios em Splash. "Depois de um tempinho afastada das novelas, parece que Werneck voltou com sangue nos olhos e comprova todos os dias ser uma artista completa", escreve Lucas Rocha. A dominatrix online Anely não é fácil de interpretar, destaca o crítico. Quem assiste associa humor à atriz, mas o quarto fechado abriga temas graves como solidão diante da tela do computador, ameaças machistas e o corpo vulnerável. Na mesma casa complicada mora Lucinda, interpretada por Débora Falabella, cuja denúncia de violência doméstica transforma a personagem em uma das "mais importantes no ar atualmente", afirma Lucas Rocha. Leia aqui. |
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