A General Motors acaba de criar uma tecnologia capaz de identificar o desconforto que os ocupantes podem vir a demonstrar em veículos com direção autônoma. O objetivo do recurso é antecipar situações em que o motorista pode sentir a necessidade de reassumir o controle da direção. Modelos com direção autônoma de nível 3 ou superior terão compatibilidade com a ferramenta que a montadora chama de "tecnologia do olhar". Caso o motorista acabe esboçando qualquer tipo de reação negativa - quando, por exemplo, um outro veículo se aproximar perigosamente à frente - o carro vai saber identificar e agir para cessar o desconforto. Outras situações também serão contempladas. Entre elas, quando outro veículo está trafegando muito próximo, ou em condições climáticas adversas, ou quando as vias estão congestionadas de pedestres, etc. Como funciona?De acordo com a GM, essa tecnologia emprega câmeras internas para rastrear quantas vezes um ocupante verifica os espelhos ou olha por cima do ombro, auxiliando sensores à detecção de qualquer desconforto. Caso o veículo detecte o sinal vindo do motorista, a tecnologia autônoma pode, então, ajustar o comportamento do veículo para evitar a necessidade de intervenção do condutor. Por exemplo, se o veículo autônomo estiver operando em condições de chuva e perceber que o ocupante está mais inquieto do que o habitual, o veículo pode aprender a reduzir a velocidade em estradas molhadas nas próximas vezes. A "tecnologia de olhar" possui três níveis, sendo o terceiro o estágio em que a maioria das pessoas normalmente assumiria o controle do veículo. Além de aprimorar o conforto do condutor, a GM afirma que essa tecnologia também pode ser empregada para aprender os padrões de comportamento de condutores específicos. A montadora não forneceu detalhes substanciais sobre como os veículos autônomos utilizarão esses comportamentos aprendidos e quando a tecnologia será implementada, mas a meta é clara: "melhorar a experiência do tempo passado no veículo". |
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