A CPI que apura os atos contra a democracia de 8 de janeiro decidiu que vai tratar os militares envolvidos nas invasões às sedes dos três Poderes como "lobos solitários". Os que tomaram parte em atos golpistas serão acusados de ter agido por vontade própria, sem incentivo de Exército, Marinha ou Aeronáutica. O entendimento é partilhado por governistas, oposição e pelo comando da CPI. Para Josias de Souza, essa decisão é "absurda e temerária". Segundo ele, certamente esses militares tiveram "estímulo superior". Em entrevista ao UOL News, a relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ser indiciado mesmo se não for convocado para depor na comissão sobre as suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos. Já em outros dois casos pelo qual é investigado, Bolsonaro será duplamente ouvido pela PF nesta quinta-feira (31): sobre a venda ilegal de joias e relógios presenteados à Presidência e sobre o grupo de empresários suspeito de planejar um golpe de Estado via WhatsApp. Reinaldo Azevedo contesta a versão de que o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, tenha dito em entrevista ao UOL que Bolsonaro pode ser preso. Azevedo esmiuçou o discurso de Rodrigues e defende que ele falou em tese, citando o Código Penal e o Código de Processo Penal, mas sem citar o ex-presidente. E enquanto a gestão anterior lida com questões judiciais, Leonardo Sakamoto analisa a tentativa de Lula de, nas festividades do Sete de Setembro, resgatar o verde e amarelo, que ele avalia ter sido "sequestrado" pela extrema direita. O objetivo é mostrar que as cores da bandeira não pertencem a um só grupo, mas ao país. Josias de Souza: CPI tratar golpista como lobo solitário é ideia absurda e temerária Reinaldo Azevedo: O que disse o diretor da PF sobre a prisão de Bolsonaro e o que não disse Leonardo Sakamoto: Lula quer libertar verde e amarelo de sequestro pela extrema direita no 7/9 |
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