As investigações sobre o governo anterior seguem monopolizando as atenções neste início de semana em Brasília. A PF quebrou as senhas dos quatro celulares de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apreendidas dentro da investigação sobre a venda ilegal de presentes da Arábia Saudita. E continua a expectativa sobre o que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, revelará sobre o esquema das joias. Reinaldo Azevedo destrincha o que considera as contradições das falas do advogado de Cid sobre a possível confissão, afirmando que o defensor, à moda de Chacrinha, veio "mais para confundir que para explicar". Já Tales Faria argumenta que Cid, que é tenente-coronel, pode escolher a estratégia se ater à "lógica militar", falando a verdade, mas evitando acusar Bolsonaro diretamente, para não mentir nem ser considerado um delator. E Josias de Souza relata que o presidente Lula, antes de partir em viagem ao exterior, negociou com o "centrão fardado": ouviu da cúpula que não haverá nem "caça às bruxas" nem complacência com militares envolvidos em supostas práticas criminosas com Bolsonaro. Reinaldo Azevedo: Defensor de Cid apela ao 'Método Chacrinha' da área penal. Juiz é chacrete? Tales Faria: Pela lógica militar, Cid não delata Bolsonaro, mas fala a verdade Josias de Souza: Antes de viajar, Lula se acertou com o centrão fardado e o civil |
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