segunda-feira, 28 de agosto de 2023

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MOMENTO DO MERCADO
 
O Ibovespa opera em alta de 0,3% no meio do dia, enquanto o dólar comercial é negociado a 4,89 reais, alta de 0,4%. No âmbito global, as bolsas ganharam fôlego depois que a China reduziu à metade o imposto sobre transações no mercado de ações, movimento que deve beneficiar o Ibovespa. A bolsa de Xangai fechou em alta de 1,1% e a Nikkei, no Japão, de 1,8%. Já em Frankfurt, a alta é de 1%. Na agenda doméstica, a semana carrega expectativa pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do segundo trimestre, na sexta-feira, 1º de setembro. Para o ano, o mercado financeiro espera uma expansão do PIB de 2,3%, projeção revisada no Boletim Focus, desta segunda-feira, 28.
 
TROPEÇOS
 
O avanço de agendas importantes, como o arcabouço fiscal, e o bom desempenho de setores como o agronegócio baseiam a melhoria nas projeções de avanço do PIB, que eram de 0,8% no início do ano, e agora estão em 2,3%. O otimismo, no entanto, tem sua parcela de cautela. Em entrevista ao repórter Pedro Gil, Alex Agostini, o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, disse que o Brasil sofre "constantemente" com a agenda política e que, não fosse por isso, o crescimento do PIB neste ano seria ainda maior."Historicamente, o Brasil sempre tropeça nas próprias pernas", afirmou.
 
IPOs EM ESPERA
 
O repórter Diego Gimenes entrevistou André Leite, sócio e diretor de investimentos da gestora TAG Investimentos, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira, 28. O especialista afirma que os fatores externos têm freado o ímpeto do Ibovespa depois do tão aguardado corte nas taxas de juros e que as incertezas no ambiente macroeconômico global podem atrasar a retomada de IPOs na bolsa brasileira. Leite aposta que esse segmento do mercado de capitais deve reagir somente no segundo semestre de 2024. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify.
 
SIMPLIFICAÇÃO
 
O avanço da reforma tributária, que está no Senado Federal, anima diversos setores da economia, em especial a indústria. Ao Radar Econômico, o presidente da montadora BYD no Brasil, Tyler Li, afirmou que a reforma é benéfica ao setor e deve atrair mais investimentos e empresas estrangeiras ao país, inclusive outras chinesas. "Moro no Brasil há dez anos, sei o quão complexo é o sistema tributário brasileiro", diz ele ao pontuar que os impostos do país são pouco críveis para agentes econômicos do exterior.
 
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