Investigações da PF detalham a maneira como o ex-presidente Jair Bolsonaro supostamente usou o WhatsApp para espalhar fake news em uma ação visando a articular um possível golpe de Estado. José Roberto de Toledo afirma que existe método na maneira como Bolsonaro agiu, enviando notícias falsas para um empresário "espalhador de desinformação", que por sua vez passava os links adiante. Leonardo Sakamoto argumenta que a revelação de que Bolsonaro teria propagado notícias falsas pode ter, junto a parte de seu eleitorado, um impacto tão grande quanto o seu envolvimento no escândalo das joias da Arábia. Diante das últimas revelações em ambos os casos, Josias de Souza afirma que a PF deve interrogar Bolsonaro no próximo dia 31 tratando-o não como um ex-presidente, mas como o chefe de uma organização criminosa. Bolsonaro defendeu-se, dizendo que, ao enviar as mensagens, estava exercendo seu "direito à liberdade". Para Tales Faria, essa resposta -que ignora a responsabilidade institucional de um presidente da República- "cola" na bolha bolsonarista, mas não funciona para a PF. José Roberto de Toledo: Tem ciência no jeito de Bolsonaro usar 'espalhadores' de desinformação Leonardo Sakamoto: Para Bolsonaro, ser 'pai da mentira' é tão ruim quanto ser 'ladrão de joias' Josias de Souza: PF trata Bolsonaro como chefe de uma organização criminosa Tales Faria: Resposta de Bolsonaro serve à bolha dele, mas não funciona para a PF |
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