No Brasil, prévia da inflação, Vale e Petrobras estão no radar do mercado. Os números das empresas saem após o fechamento do mercado. Outro destaque é o IPCA-15, a prévia da inflação. Os dados apontam inflação de 0,21% em outubro, puxada pelas passagens aéreas. No ano, a alta é de alta de 3,96% e, em 12 meses, de 5,05%. Hoje ainda saem os balanços da Hypera, Multiplan, Suzano e Copasa. A Gol, que também divulgaria o balanço, adiou para 6 de novembro. Os investidores também reagem à aprovação do projeto que taxa os fundos exclusivos e fundos offshore na Câmara. O texto agora segue para o Senado, onde Rodrigo Pacheco já prometeu "prioridade". Nos Estados Unidos, investidores repercutem dados preliminares do PIB 3º trimestre. Os números mostrarão a resiliência da economia. Os futuros das bolsas americanas operam entre altos e baixos, com maior aversão ao risco, após mais uma alta em seus títulos públicos. Hoje também saem os dados de auxílio-desemprego e as encomendas de bens sólidos em setembro. Um resultado mais forte tende a sustentar a pressão nas taxas dos Tesouros, que voltaram a pesar, juntamente com os balanços decepcionantes das "big techs", como o da Alphabet. As ações da Meta também reagiram mal no after hours ontem, apesar de apresentarem números melhores. O ambiente econômico frustrou as expectativas do mercado com os resultados futuros da companhia, após a empresa afirmar que a perspectiva de receita é incerta para 2024. Após o fechamento de hoje, saem os resultados da Intel e da Amazon. Na Europa, as bolsas operam em baixa. Investidores continuam avaliando os balanços corporativos e o comportamento dos rendimentos dos Treasuries americanos, que voltaram a subir ontem. O mercado também vai reagir à decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deverá deixar seus juros inalterados após os últimos indicadores atestarem a fraqueza da atividade na zona do euro. Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em baixa, após o avanço dos juros dos títulos públicos americanos e balanços corporativos mistos. No entanto, as bolsas chinesas permaneceram firmes devido às novas medidas de estímulo fiscal. O índice Kospi teve queda de 2,71% em Seul, o Nikkei caiu 2,14% em Tóquio, enquanto o Hang Seng recuperou 0,24% em Hong Kong, e o Taiex registrou baixa de 1,74% em Taiwan. Na China continental, por outro lado, os mercados acumularam ganhos pelo terceiro dia seguido, ignorando o estresse na região asiática. O Xangai Composto subiu 0,48%, e o Shenzhen Composto avançou 0,45%. Nesta semana, o legislativo chinês aprovou planos para emitir 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 137 bilhões) em bônus soberanos extras, numa tentativa de acelerar a recuperação da segunda maior economia do mundo. No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em baixa após a alta de ontem, reforçados pelas especulações sobre possível escalada na guerra entre Israel e o Hamas. Esta avaliação reflete um movimento especulativo de que um possível envolvimento de grandes produtores de petróleo, como Irã e EUA, poderia resultar em problemas de oferta. Enquanto isso, o minério de ferro apresenta um nível alto na bolsa de Dalian. No corporativo, a CCR anunciou a aprovação de distribuição de dividendos intermediários no valor total de R$ 316,198 milhões. O montante corresponde a 0,15678141843 por ação ordinária em circulação. Os dividendos serão pagos no dia 30 de outubro, sendo que as ações serão negociadas "ex-dividendos" a partir de 31 de outubro. Oi anunciou que o seu Conselho de Administração autorizou a contratação de Citi e BTG Pactual para avaliação de alternativas de monetização da unidade UPI ClientCo. A unidade englobará os serviços de banda larga via fibra ótica da Oi nos segmentos varejo e empresarial. Segunda a empresa essa medida está em linha com o objetivo de desenvolver opções para seu plano de recuperação judicial. |
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