Ódio juvenil com plano de morte. Nas últimas duas décadas, seis em cada 10 ataques violentos em escolas brasileiras, públicas ou privadas, ocorreram num período curto, entre 2022 e 2023. Foram 11 ataques neste ano e 10 no ano passado, concentrando 58% dos 36 casos graves desde 2001. Os dados dos pesquisadores da Unicamp consideram episódios de violência cometidos por alunos ou ex-alunos das instituições, com a intenção de causar morte e que tenham sido planejados. Leia aqui. Em São Paulo, a Polícia Civil tenta identificar quatro pessoas que, em rede social, conversaram com o jovem de 16 anos que atirou contra colegas em uma escola estadual na manhã de ontem (23). O ataque matou uma adolescente, com um tiro na cabeça, pelas costas, e feriu outras duas meninas. O atirador conseguiu a arma na casa do pai, em Santo André. Segundo as investigações, a violência foi planejada, inclusive com mapa de fuga da escola. Cativeiro em local desconhecido. Yochved Lifschitz, de 85 anos, refém libertada na segunda (23) pelo Hamas, disse ao site de notícias Ynet que não sabe onde foi mantida sequestrada. "Eles me colocaram em uma motocicleta", lembrou a idosa israelense. Segundo o Exército de Israel, o grupo extremista Hamas ainda mantém 222 reféns. Mais 400 alvos foram bombardeados na Faixa de Gaza nesta terça (24), o 18º dia da guerra, e os médicos palestinos identificaram pelo menos 140 mortos. O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a Tel Aviv para mostrar solidariedade a Israel. O colunista Wálter Maierovitch escreve que interesses econômicos podem fazer o conflito entre Israel e Hamas dar uma guinada nos próximos dias. Atletas do tênis e surfe estreiam hoje no Pan. No Brasil, nenhum canal da TV aberta está transmitindo os Jogos Pan-Americanos de Santiago, infelizmente. Como se as Américas do Sul, Central e do Norte não tivessem relevância política, econômica ou atletas de alto nível, faltando pouco para as Olimpíadas. Mas há serviços de streaming e aqui mesmo, em UOL Esporte e Olhar Olímpico, você tem vídeos, fotos, entrevistas, análises, competições minuto a minuto (com torcida!), os destaques de cada dia e a agenda. Já com medalha por equipe, Flávia Saraiva ganhou prata no individual geral da ginástica artística, na segunda (23), e Jade Barbosa estava lá, feliz, aos pulos, no quarto lugar, 16 anos depois do primeiro pódio no Pan. Duas décadas de dor nos treinos pesados. Hoje começam as competições do tênis e surfe, e Rebeca Andrade vai saltar. Veja a programação completa e o quadro de medalhas, com EUA e México à frente. Dino defende Forças Armadas no Rio. O ministro Flávio Dino (Justiça) descarta uma intervenção federal no Rio de Janeiro, mas defende a presença das Forças Armadas contra a onda de violência no estado, com ações planejadas, escreve a colunista Carolina Brígido. Na segunda (23), na zona oeste da capital fluminense, a morte de um miliciano importante na hierarquia do crime organizado provocou uma reação da vandalismo de grandes proporções. Ao menos 35 ônibus e um trem foram incendiados, destruição recorde para um dia só. Dezenas de escolas e milhares de alunos e professores foram afetados pela violência. Segundo o governador Claudio Castro, 12 criminosos foram presos por "ações terroristas" e serão levados a presídios federais. Em rede social, Castro deu parabéns aos policiais: "Hoje demos um duro golpe na maior milícia da Zona Oeste. Além do parentesco com o criminoso, ele atuava como "homem de guerra" do grupo paramilitar, sendo o principal responsável pelas guerras por territórios que aterrorizam moradores no Rio". Cid responsabiliza Bolsonaro por fraude em vacinas. Em seu acordo de delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid desmentiu Jair Bolsonaro e afirmou à Polícia Federal que partiram do ex-presidente as ordens para confeccionar falsos comprovantes de vacinação da covid-19. A lista de crimes neste caso inclui falsidade ideológica e associação criminosa. Em apuração exclusiva do UOL, Aguirre Talento informa que, no depoimento, Cid relatou ter providenciado os documentos falsos por meio de aliados. O ex-ajudante de ordens da Presidência disse que imprimiu as carteiras falsas em nome de Bolsonaro e de sua filha Laura e entregou os documentos em mãos ao então presidente. Mauro Cid foi preso em maio durante as investigações sobre as vacinas, e solto em setembro, após o acordo de delação premiada. |
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