segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Resumo VEJA: Política

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NOVA REUNIÃO SOBRE A GUERRA
 
O Conselho de Segurança da ONU volta a se reunir nesta segunda para discutir os avanços da guerra entre Israel e Hamas. O novo encontro ocorre um dia antes de o Brasil deixar a presidência rotativa do órgão e será comandado pelo chanceler Mauro Vieira. Ele tenta correr contra o tempo para costurar uma nova resolução sobre o conflito. No fim de semana, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, pediu que países membros deixem de financiar a entidade. Em Gaza, o Exército do país intensificou a ofensiva terrestre, enquanto civis palestinos saquearam armazéns em busca de comida. Depois disso, Israel permitiu a entrada de tanques de água na região comandada pelo grupo terrorista.
 
CAMINHO DIFÍCIL
 
Nas últimas décadas, uma das unanimidades entre economistas, empresários e governantes diz respeito à necessidade de o Brasil desatar o seu nó tributário. Foram inúmeras tentativas para tratar do assunto, mas somente na última semana o texto da reforma tributária foi apresentado na CCJ do Senado. A previsão é que as novas regras sejam votadas em 7 de novembro. Depois, a matéria segue para o plenário e retorna para a Câmara para a análise final. Mas apesar de parecer um caminho inabalável, tudo indica que ele será lento, principalmente por pressões setoriais e políticas.
 
ESTRATÉGIA PRÓ-ECONOMIA
 
Para tentar aprovar ainda este ano propostas consideradas prioritárias por Lula e Haddad, como a reforma tributária e a taxação de fundos exclusivos, o governo adotou a estratégia de não se envolver em debates sobre pautas progressistas. Ministros e articuladores políticos do Planalto procuraram integrantes da cúpula do Congresso para deixar claro que os esforços serão concentrados na aprovação da agenda econômica e temas como a flexibilização das regras sobre porte de maconha e aborto serão deixadas de lado. O argumento parece ter surtido efeito e o chefe do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que se empenhará na votação dos textos.
 
'DENÚNCIAS SEGURAS'
 
Coordenador da Câmara Criminal da PGR, Carlos Frederico Santos já apresentou acusações contra mais de 1.400 pessoas pelos atos golpistas. O próximo passo do processo é a análise de provas contra os financiadores e de autoridades que possivelmente se omitiram. Para ajudar neste processo, Santos recebeu o relatório da CPMI do 8 de Janeiro, que pediu o indiciamento de Jair Bolsonaro e mais sessenta pessoas. A VEJA, ele afirma que o desafio agora é separar as provas de discursos que são construídos naturalmente em uma investigação do Congresso para fazer uma 'denúncia segura' e 'punir as pessoas que tiveram uma efetiva participação'. 
 
 
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