terça-feira, 24 de outubro de 2023

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PETROBRAS NA LUPA
 
O repórter Diego Gimenes entrevistou Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, para o programa VEJA Mercado desta terça-feira, 24 de outubro. O especialista afirma que não existe clareza sobre as mudanças que serão feitas no estatuto da Petrobras e que "o mercado não vai pagar para ver" as consequências das mudanças diante das incertezas geradas. A estatal pretende retirar algumas vedações previstas em lei para indicações a cargos de alta escalão da empresa. As ações fecharam em queda de 6% ontem e são negociadas em alta de 1,5% no meio do dia. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify.
 
MOMENTO DO MERCADO
 
Apesar da mudança proposta pela Petrobras na indicação de administradores, que fez o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrar a segunda-feira no vermelho, o índice opera nesta quarta-feira com mais otimismo, em alta de 1% no meio do dia. Por aqui, a expectativa é pela votação do projeto de lei de taxação dos fundos exclusivos e offshore e pela apreciação no Senado da extensão da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores. O conflito entre Israel e Hamas continua a gerar cautela nos mercados globais, mas a alta de 3,8% no minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, pode ajudar a melhorar o desempenho da Vale e impulsionar a bolsa.
 
AGENDAS OPOSTAS
 
A disputa pelo segundo turno nas eleições presidenciais da Argentina colocará dois opostos frente a frente. De um lado estará o candidato da situação, o ministro da Economia Sergio Massa, que é apoiado pelo presidente Alberto Fernández; do outro, o economista Javier Milei, que promete destronar a moeda local, o peso, e institucionalizar o uso de dólares. O peronista do União pela Pátria venceu em 13 das 23 províncias no primeiro turno no país vizinho. Enquanto Milei aposta em ideias radicais, que dependerão do Congresso caso seja eleito, Massa tenta usar a seu favor uma possível melhora da economia no país em 2024 que seria sustentada pelo aumento das exportações, sobretudo, do agronegócio e também seu perfil mais moderado. Leia mais na reportagem de Felipe Mendes.
 
FASE PREOCUPANTE
 
Na esteira de declarações recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação à preocupação sobre o nível de atividade econômica no terceiro trimestre, expoentes da Faria Lima já manifestam o receio de que o segundo trimestre, o mais profícuo para a agenda econômica e para o mercado neste ano, tenha sido uma "miragem" distante. O que pode fazer diferença para que a segunda metade do ano seja melhor é a atividade legislativa -- um desafio devido ao tempo curto. Entre feriados e fins de semana prolongados por parlamentares, só um "tratoraço" conseguiria promulgar as principais medidas econômicas em pauta ainda em 2023, lamentam analistas. A reforma tributária, por exemplo, deve ter seu relatório no Senado entregue nesta semana, no fim de outubro, para depois entrar em discussão e votação. Leia mais no Radar Econômico.
 
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