Pelo que se sabe até agora, a PF estima que o suposto esquema de venda de joias dos Bolsonaro (não que elas de fato pertencessem a eles, mas você entende) tenha movimentado ao menos R$ 1 milhão, que dinheiro vivo era repassado ao patriarca do clã e que o pai de Mauro Cid, general Lourena, tentou vender a muamba a três compradores em Miami. Tem até vídeo de um kit Chopard publicado em site de leilão. Foi um "família vende tudo" operado na Flórida, diz Leonardo Sakamoto. "O trambique da venda de joias surrupiadas não complica apenas a vida de Cidinho, que segue preso acusado de hackear cartões de vacina, de Cidão, um renomado general reduzido a muambeiro por causa de Jair, e do Exército, que prefere fazer cara de paisagem do que depurar suas fileiras (shame... shame... shame...), entre outros envolvidos no Família Vende Tudo. Põe também Bolsonaro na antessala do xilindró", avalia o colunista. O Exército, com tantos de seus integrantes envolvidos nas acusações, permanece na moita. Assim indicam as apurações de Carla Aaraújo, aqui, e Tales Faria, aqui. Josias de Souza compara os fardados à orquestra do Titanic, que tem de continuar tocando enquanto a nau do comandante afunda: "Os oficiais enrolados não se animam a incluir no fundo musical a partitura de uma delação". "Mostram-se dispostos a executar a partitura do capitão até o último glub-glub. A essa altura, já não há mais botes salva-vidas à disposição", escreve. |
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