Descobrir, reconhecer e dar maior visibilidade a mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. Este é o objetivo do Prêmio Inspiradoras, iniciativa de Universa e o Instituto Avon. Nesta edição de 2023, metade das indicadas são mulheres negras de diversas idades e estados. As candidatas atuam em causas como o fim das violências contra mulheres e meninas; o enfrentamento ao câncer de mama; o avanço científico; e a promoção da equidade de gênero, do empoderamento econômico e da cidadania feminina. Conheça algumas das indicadas: - Lúcia Xavier: do Rio de Janeiro, a advogada de 64 anos participa de iniciativas políticas de enfrentamento ao racismo desde os 18 anos. Hoje é coordenadora da ONG Criola, que atua para a garantia do direito das mulheres;
- Negra Jhô: na Bahia, o Pelourinho ganhou outra cara por conta de seu trabalho. Ao perceber que a maioria das mulheres estava com o cabelo alisado, ela colocou um banco na rua e passou a oferecer seus serviços de trancista. Aos poucos, a trança e a autoestima da estética negra tomaram conta da região;
- Aline Odara: em São Paulo, a cientista social e pedagoga criou o primeiro fundo de investimento para mulheres negras do Brasil, que já beneficiou mais de 2 mil mulheres negras com mais de 16 mil aportes financeiros e 64 formações técnicas;
- Lisiane Borges: na comunidade quilombola de Limoeiro, em Palmares do Sul (RS), a comerciante decidiu criar o projeto Autoestima da Mulher, que oferece encontros quinzenais com profissionais da área da saúde, estética e empreendedorismo feminino. Tudo começou quando diversas mulheres chegavam até a sua loja para desabafar sobre falta de autonomia financeira e casos de violência doméstica;
- Aline Silva: a jogadora de Wrestling também está transformando a vida de meninas e mulheres de comunidades vulneráveis em Cubatão (SP) e São Luiz (MA) por meio da ONG Mempodera, que oferece aulas de wrestling, inglês e empoderamento;
- Juliana Vicente: a cineasta de 38 anos busca diversificar o audiovisual brasileiro. Ela é fundadora da Produtora Preta Portê Filmes, especializada em obras antirracistas, indígenas e LGBT, que conta com equipe exclusivamente negra. A produtora é responsável pelo documentário dos Racionais Mc's na Neflix;
- Jaqueline Goes de Jesus: a biomédica concluiu o sequenciamento genético completo do novo coronavírus em apenas 2 dias, após o primeiro paciente infectado ter dado entrada em um hospital de São Paulo. A média de tempo para realizar o exame nos outros países era de 15 dias;
- Ana Beatriz Rodrigues: aos 18 anos, a estudante já contribuiu grandemente para a ciência ao detectar nove asteroides em um programa de astronomia conduzido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com a Nasa.
O Prêmio Inspiradoras é uma iniciativa de Universa e Instituto Avon. É possível votar nas favoritas pelo site até o dia 28 de agosto. *** VIOLÊNCIA... Seu cartão vive com ele? Isso é sinal de violência patrimonial, segundo a cientista política Regina Célia Barbosa. No marco dos 17 anos da Lei Maria da Penha, ela conta que entre os cinco tipos de violência contra a mulher, a patrimonial é a mais difícil de identificar e explica como ela se dá no dia a dia. DEBOCHE... Para a cantora Iza, "Afrohit", seu álbum lançado no início do mês, é uma virada de página profissional e pessoal. O término do relacionamento com o produtor musical Sérgio Santos, de quem se separou em outubro de 2022, está refletido em várias faixas. Em Splash, Iza conta que está feliz com o resultado do projeto. LIBERDADE... Madalena Santiago, vítima de trabalho análogo à escravidão por 54 anos, e resgatada em dezembro de 2021, hoje mora sozinha em uma casa com quatro pequenos cômodos na Bahia. Dois anos depois de sair do lugar onde trabalhou e viveu por cinco décadas, Madá - como é conhecida - ainda caminha de cabeça baixa e está se acostumando com a liberdade. Em TAB, ela conta como é se sentir livre depois de tantos anos. |
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