O corte de juros do BC, de 0,5 ponto, foi no limite das previsões (Haddad chegou a falar em 0,75, mas não era pra valer). A maior parte do mercado ainda apostava em 0,25. E quem desempatou a votação a favor do número maior foi justamente Roberto Campos Neto. Reinaldo Azevedo, de forma brilhante, rotula os descontentamento com a, digamos, ousadia do Copom de "carlo-zambellismo monetário". Melhor do que tentar uma tradução, recomendo a leitura da coluna inteira aqui. E José Paulo Kupfer, depois de ótima análise econômica, desenha um cenário político: "Lula não terá mais como usar a crítica aos juros altos para justificar os problemas da economia. Campos Neto, depois de tudo, e na prática, topou jogar no campo do presidente. A guerra dos juros, inesperadamente, terminou em pizza". |
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