NEGA DA NET: Brilho das joias ofusca a normalidade política

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Terça-feira, 28/03/2023

As joias que já foram devolvidas à União

Divulgação

Brilho das joias ofusca a normalidade política

E eis que, quando pensamos que a imprensa vai poder se dedicar com mais exclusividade à análise da (bastante complexa) condução das políticas reais do país, surge mais um estojo de joias sauditas nas mãos de Jair Bolsonaro.

Josias de Souza se pergunta: "Quantas joias terão que vazar pelas bordas do tapete para que Bolsonaro seja responsabilizado criminalmente pelo saque?". Leonardo Sakamoto sugere um roteiro no qual não basta investigar a simples apropriação dos presentes, mas se ela configura propina ou suborno.

Chico Alves dá uma dica prática de arrumação de malas para o ex-presidente, que anunciou retorno ao Brasil para esta semana: "Quando voltar, não esqueça de trazer o Rolex."

Josias de Souza: Bolsonaro evolui da condição de punguista ideológico à de ladrão de joias
Leonardo Sakamoto: Novas joias com Bolsonaro reforçam urgência de investigar suborno e propina
Chico Alves: Quando voltar, não esqueça de trazer o Rolex, Bolsonaro

Lula, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco

Reprodução

Kotscho avalia o cenário e o governo de seu amigo Lula

Ricardo Kotscho, um dos maiores repórteres da imprensa brasileira, é amigo de Lula, trabalhou no governo no primeiro mandato do presidente e, penso eu, torce para que o terceiro seja bem sucedido. Por essa perspectiva, analisa os desafios que se acumulam em frente ao mandatário num cenário em que o país tem pressa. E não deixa de criticar seu ex-chefe: "Tem horas que o amigo presidente me faz lembrar o Rogério Ceni, que contrata mal, escala pior e, depois, passa o jogo inteiro na beira do campo reclamando e xingando seus jogadores, que não conseguem fazer o que ele quer no tempo desejado." Leitura obrigatória para quem, torça ou não por Lula, aprecia um texto inteligente.