Colunistas dos mais variados matizes foram unânimes: cheira muito mal a tentativa de Moro e outros atores políticos de obter ganhos com a operação da PF que desbaratou plano do PCC de matar personalidades da República, incluindo o ex-juiz e hoje senador. Já cedo, Leonardo Sakamoto atentou que a fala de Lula do dia anterior sobre seu ex-algoz era ingrediente principal na cocção de novas teorias da conspiração pela extrema direita. Reinaldo Azevedo (quase) se espanta que Bolsonaro, Deltan e Moro digam que "operação deflagrada pela Polícia Federal no governo Lula para atacar... Lula e seu partido!". Ricardo Kotscho se pergunta "o que aconteceria se fosse o contrário, se esta investigação ocorresse sob o governo Bolsonaro, com Anderson Torres no Ministério da Justiça, e o alvo dos criminosos fosse Lula. Por sua experiência naquele governo, em que denunciou a interferência do então presidente no trabalho da Polícia Federal, Sergio Moro poderia dar essa resposta". Josias de Souza já resume no título: "Politização do plano do PCC para eliminar autoridades é sinal de psicopatia". Madeleine Lacsko, por sua vez, lamenta que a briga política desvie o foco da notícia tenebrosa: "o crime organizado brasileiro tenta se colocar numa posição de afronta ao Estado". |
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