A expectativa de Bolsonaro de ser carregado nos ombros do povo na chegada ao país parece ter sido terrivelmente confrontada pela realidade. Thaís Oyama revela que o ex-presidente disparou impropérios ao saber que, em vez de sair com pompa e circunstância pela frente do aeroporto de Brasília, terá de retirar-se por uma via lateral, de onde se dirigirá à sede do PL. E, alguns dias depois, ainda terá de ser ver com a PF. Ricardo Kotscho pergunta: "Os bolsonaristas estão querendo comemorar o quê?". Afinal, trata-se de um retorno à cena do crime dos 700 mil mortos da pandemia, segundo Leonardo Sakamoto. A força do bolsonarismo, claro, não pode ser subestimada. Mas é muito possível que, por um tempo, o ex-presidente precise se preocupar com questões que empoderem pouco seus seguidores. "Bolsonaro vai começar a acertar as contas com a lei", diz Chico Alves. Josias de Souza, por sua vez, avalia que ele terá de se esforçar para interpretar dois papéis simultâneos: o de líder fortão e o de vítima fraquinha. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário