Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia+. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Comprar casas ou apartamentos com o objetivo específico de alugar o imóvel é uma opção para quem busca uma fonte de renda mensal estável. Para quem gosta dessa estratégia, surgiu nos últimos anos uma alternativa que são os fundos imobiliários residenciais, que fazem exatamente isso: aplicam o dinheiro dos cotistas em imóveis que são alugados e que geram renda mensal. Diferentes levantamentos de empresas de mercado mostram que essas duas opções apresentam, na média, rendimentos semelhantes. Mas comprar imóveis e aplicar em fundos imobiliários são duas estratégias de investimento que apresentam diferenças importantes. Como calcular o ganho médioPara calcular de forma simplificada o rendimento médio bruto que um imóvel residencial pode gerar, basta dividir o valor do aluguel pelo valor do imóvel. Um apartamento que vale R$ 200 mil e gera de aluguel de R$ 900,00, por exemplo, tem um retorno mensal de 0,45%, ou aproximadamente 5,4% ao ano. Nos fundos imobiliários residenciais, o rendimento é calculado pelo ganho de cada cotista em relação ao valor aplicado por ele. Se um fundo tem rendimento médio, também chamado de yield, de 5% ao ano, digamos, isso significa que um aplicador que investiu R$ 200 mil vai receber aproximadamente R$ 834 por mês de rendimento. Comparando rendimentosProfissionais de mercado destacam que o rendimento médio de um imóvel alugado depende de diversos fatores, como localização, estado de conservação, perfil do inquilino, qualidade da imobiliária ou plataforma que aluga, etc. Também no caso dos fundos imobiliários residenciais, os rendimentos variam porque o ganho de cada fundo vai depender da estratégia do gestor da carteira e dos imóveis que ele escolheu, por exemplo. Casas e apartamentosNo mercado de imóveis residenciais para alugar existe um levantamento feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, para a plataforma de aluguel e venda de imóveis Zap. O levantamento é feito em 11 capitais e mais 14 grandes cidades do país a partir de mais de 500 mil anúncios publicados em portais da internet. No último levantamento, em abril, o retorno médio do aluguel residencial anual ficou em 4,68%, praticamente estável em comparação com o resultado dos últimos meses. Veja aqui em detalhes os rendimentos de alugueis em 11 capitais e mais 14 grandes cidades brasileiras. Fundos Imobiliários residenciaisOs fundos residenciais ainda são minoria no mercado brasileiro entre os fundos imobiliários. Além disso, como alguns desses fundos entram no projeto residencial desde a construção dos imóveis -para serem alugados após ficarem prontos-, o ciclo de ganhos que alguns deles podem proporcionar vai ficar mais claro apenas nos próximos anos. Segundo levantamento da empresa de informações financeiras Economatica, com seis fundos imobiliários residenciais cotados em Bolsa, a mediana para o rendimento anual dessas carteiras foi de 3,86%, considerando o período de 12 meses encerrados em 14 de maio. Veja aqui em detalhes os rendimentos de cada um dos seis fundos pesquisados pela Economatica. 3 diferenças entre as duas aplicaçõesSe você quer ter renda de aluguel e ainda não sabe se investe em um fundo imobiliário residencial ou se compra um imóvel para alugar, comparamos os dois investimentos para avaliar três aspectos: aplicação inicial, liquidez e diversificação. Confira aqui a comparação antes de tomar uma decisão de investimento. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vivo todas as quartas-feiras, às 12h30, ou reveja os programas transmitidos.
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