A taxa de contaminados e mortes provocadas pelo coronavírus seguem diminuindo no Brasil e a vida parece estar cada vez mais próxima de voltar ao "normal". Mas, mesmo com diversas atividades liberadas pela flexibilização do isolamento social, é comum bater aquela dúvida sobre o risco de ser contaminado ao sair às ruas (e contribuir para que a covid-19 volte a crescer). Bom, a pandemia não acabou, você sabe. Então, nunca é demais ressaltar que cuidados como usar máscara, higienizar bem as mãos, evitar o contato físico (apertos de mão, abraços, beijos) e fugir de aglomerações devem ser mantidos. No entanto, tomando essas precauções, atualmente é muito pequeno o risco de ser infectado ao sair de casa para realizar atividades ao ar livre, como correr em um parque, passear como cachorro ou até mesmo ir à praia (repito, desde que você use máscara, evite aglomerações e mantenha-se ao menos cerca de 2 metros de distância de outras pessoas). "Se você estiver em um ambiente aberto, com poucas pessoas, o risco de contaminação, na minha opinião, é praticamente zero. Já em um local aberto, mas com muita gente cruzando com você, a possibilidade de ser infectado aumenta. No entanto, esse risco ainda é menor ao ar livre do que em um lugar fechado", declarou Rosana Richtmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP), em reportagem de Bruna Alves. MÉDICOS SABEM TRATAR MELHOR A DOENÇA Embora a covid-19 continue longe de estar controlada, já que não há remédio ou vacina para o problema, ao longo da pandemia os cientistas e médicos passaram a conhecer melhor a condição e as consequências do coronavírus em nosso organismo. Isso ajudou a termos avanços no tratamento, o que provavelmente contribuiu para a redução no número de internações e mortes. Em reportagem de Giulia Granchi, especialistas de hospitais citaram estas melhoras no combate à covid-19: - Conseguir identificar melhor o risco que o paciente tem de sofrer complicações (como trombose), e já entrar com os cuidados para evitar o problema;
- Melhor avaliação da necessidade de intubação, o que reduziu a utilização de um procedimento invasivo (que gera danos no organismo) em muitos pacientes;
- Adoção de protocolos que agilizam o atendimento de pacientes com covid-19 e reduzem o risco de contaminação de pessoas que vão aos hospitais por outros motivos.
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