sexta-feira, 3 de julho de 2020

Resumo VEJA: Coronavírus

As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 10.896.029 contaminados e 521.862 mortos no mundo. No Brasil são 1.496.858 contaminados e 61.884 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

UM PAÍS DESIGUAL

Reportagem de VEJA desta semana mostra como a pandemia de Covid-19 atua de forma diferente em cada região do Brasil, um país com dimensões continentais e desigual. Levantamentos feitos pelo Ministério da Saúde e analisados por VEJA comprovam que os números de casos e mortes variam de região para região. Para se ter ideia da diferença, enquanto São Paulo e estados da Região Norte apresentaram, em geral, queda no número de infectados e óbitos, o cenário nas regiões Sul e Centro-Oeste é muito diferente e requer atenção. Isto mostra que há a necessidade de um olhar cuidadoso no caminho de flexiblização da quarentena.
 


EM MENOR VELOCIDADE

A segunda fase de um estudo coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas apontou que a velocidade da epidemia no Brasil diminuiu e é 56% menor do que a identificada na primeira etapa, realizada em maio. A pesquisa mostra também que 3,8% da população brasileira possui anticorpos contra o novo coronavírus, um aumento de 23% em duas semanas, quando o percentual era de 1,9%. De acordo com os pesquisadores, este é o estudo epidemiológico com maior número de indivíduos testados no mundo, com uma amostra de mais de 89.000 pessoas de 133 cidades espalhadas por todos os estados brasileiros.


FRONTEIRAS FECHADAS

Apesar de algumas companhias aéreas começarem a retomar rotas, as restrições impostas por diversos países têm impedido brasileiros de entrar em alguns territórios sem que consigam comprovar a razão da viagem. Matéria de VEJA mostra como os números preocupantes da pandemia no Brasil, que começam a se estabilizar, instalaram o país na mira de outras nações. Há exceções para o ingresso na Europa e nos EUA, por exemplo, mas a ausência de regras claras dá margem para diferentes interpretações e tem gerado confusão nos aeroportos. Ainda assim, é possível enxergar um horizonte promissor, uma vez que as próprias empresas começaram a rever as previsões pessimistas e projetam uma recuperação veloz.


NOVAS REGRAS

Em mais um sinal do retorno à normalidade, São Paulo mudou as regras e estendeu o horário de funcionamento do comércio em regiões que estão na fase 2 do Plano SP de retomada econômica em meio à pandemia de coronavírus. A partir da próxima semana, os estabelecimentos terão a opção de funcionar seis horas por dia, desde que abram as portas apenas quatro dias na semana – atualmente o comércio pode funcionar todos os dias, mas por apenas quatro horas. O governo de João Doria informou também que a taxa de ocupação de leitos de UTI no estado é de 64,1% e de 64,7% na Grande São Paulo, dados que têm permitido a reabertura gradual.


A BATALHA DO REMDESIVIR

Após os Estados Unidos anunciarem a compra de praticamente todo o estoque do antiviral remdesivir, remédio que ajuda a reduzir o tempo de recuperação de pacientes com Covid-19, a Europa entrou na disputa para ter acesso ao medicamento e negocia com o laboratório Gilead, responsável pela fabricação. A atitude dos EUA foi considerada abusiva por outros países. No Brasil, Jorge Mazzei, diretor-executivo da farmacêutica AstraZeneca, que participa da produção de uma vacina contra o novo coronavírus, afirmou que o imunizante não terá fins lucrativos enquanto durar a pandemia e revelou que a intenção é distribuir inicialmente 2 bilhões de doses do antídoto, assim que ele se comprovar seguro.

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